Médicos ofereceram à filha de Lynn Meagher o lucrativo modelo de “afirmação de gênero”, reafirmando a ideia de que ela seria um homem. Lynn, que sabe que não havia nada de errado com o corpo da garota, dedica-se a conscientizar a sociedade, sobretudo os pais, sobre a importância de um olhar crítico sobre esse “tratamento”. Vale a pena seguir seu perfil no Facebook, no Twitter e se inscrever em seu site; o original deste texto foi publicado em 19.3.21 e pode ser lido aqui.

É lamentável que a mídia esconda as vozes destas mães e pais, enquanto os especialistas de “identidade de gênero” têm propaganda garantida nas matérias sobre o assunto.

Nenhuma descrição disponível.

(Foto enviada por Lynn. Ela é a terceira da esquerda para a direita).

É lamentável que sejam ignoradas campanhas importantes como a nossa e a Seja a Voz, que luta contra o abuso infantil. Que sejam omitidos fatos graves como a condenação a seis meses de prisão de Robert Hoogland, o pai que insiste em proteger a filha menor de idade de intervenções médicas (nós contamos a história dele no nosso canal). É lamentável que o Google e o Youtube dificultem que os interessados encontrem nossos conteúdos em suas plataformas e que o Facebook, como você deve lembrar, tenha permitido que transativistas derrubassem a nossa página. Que enquanto aqueles que lucram com modificações corporais baseadas em “gênero” façam lives semanalmente (inclusive veiculando informações falsas, como a de que hormônios bloqueadores de puberdade seiam reversíveis e seguros), os profissionais sérios como o psicanalista Bob Withers sejam forçados a se afastar das redes sociais. No tuíte abaixo, você lê: “Infelizmente, terei que dar um tempo do Twitter. Pessoas com interesses investidos na transição médica estão interpretando as minhas tentativas de proteger pessoas com DG [ disforia de gênero ] de danos iatrogênicos como sendo anti trans e atacando a clínica onde eu trabalho por não me denunciar“.

 

 

Nenhum tratamento médico deveria se basear mentiras e censura.

Não desistiremos. Eles têm a mídia, o poder financeiro dos laboratórios e das empresas de tecnologia, os políticos, as organizações “LGBTQIA+”, a academia queerizada. Nós temos a verdade.

Abraços,

Equipe No Corpo Certo

Quando o transgenerismo abandonar a minha filha, eu estarei esperando por ela

 

Por mais incapacitante que seja, minha tristeza pela perda do nosso relacionamento não é a dor mais difícil de suportar. Longe disso: estou apavorada é por ela. Mas, não importa o quanto a disforia de gênero a machuque, estou disposta a ajudar.

 

“Amor sim, ódio não. Por favor, leia este artigo e eduque-se. ”

Alguém enviou este comentário para mim – alguém que não conhece meu coração, meu grau de educação sobre o ativismo transgênero ou como isso afetou minha vida. Para ele, é simples: todos precisam de respeito, validação, aceitação e amor. Ninguém deve sofrer bullying ou discriminado.

Na opinião dele, o caminho para um mundo pacífico e harmonioso é que todas aquelas pessoas odiosas e críticas saiam do caminho para que as pessoas tenham a coragem de ser quem são. Tenho certeza de que ele acredita que é quem tem uma moral elevada.

Ele até se sente no direito de me xingar, de me constranger e de me ameaçar fisicamente, a menos que eu concorde com ele. Mas, sinceramente, eu já estou convencida. Eu compreendi que nunca é gentil mentir ou afirmar uma ilusão. O amor fala a verdade, esforçando-se para proteger aqueles que mais precisam.

Deixa eu te contar sobre a minha filha. Ela é inteligente, engraçada, criativa, artista, incrível. Eu daria minha vida por ela. Mas agora ela não quer mais falar comigo e me sinto impotente para mudar isso.

Ela tem um novo nome, um que eu nunca a chamei. Não estou mais autorizada a chamá-la pelo nome que demos a ela no dia em que ela nasceu, o nome que cantei para ela durante a noite e a ensinei a escrever em grandes letras infantis. É um nome lindo. Mas agora é considerado um ato de ódio e bullying utilizá-lo.

Ela tem uma nova voz, que eu só ouvi uma vez. Era a voz de um estranho; grave, mas familiar. Quando a ouvi, soube que ela devia estar tomando testosterona. Percebi então que nunca mais vou ouvir a voz da minha filha novamente.

Mesmo que ela pare de tomar testosterona, muitos dos efeitos serão permanentes, incluindo o engrossamento da voz. Eu me lembro do som dessa voz todos os dias, mas tenho medo de um dia esquecer como soa. Não consigo encontrar nenhuma gravação dela.

Mais dolorosamente, temos um novo tipo de relacionamento. Tenho investido nessa questão há algum tempo e ainda mais desde que essa mania insidiosa levou minha filha. Fiquei profundamente preocupada com essa explosiva mudança cultural em relação a gênero e tornei essa preocupação conhecida. Minha filha sabe disso, então talvez eu devesse ter esperado sua carta.

No começo eu não percebi que era dela. Achei que fosse um bilhete de agradecimento ou o bilhete de um amigo. Eu o abri e lentamente digeri suas palavras:

Para mamãe,
É difícil escrever isto, mas acho que é a hora certa de fazê-lo. Eu acho que não é bom ou saudável para mim manter nossa relação. Eu não vou mais fazer contato com você e peço que respeite meu desejo para não mais termos contato. Por favor, evite me contactar por telefone, e-mail, redes sociais, pessoalmente, por amigos e familiares. Eu te desejo tudo de bom e espero que você encontre paz e felicidade no futuro.

Ela assinou com seu novo nome, digitado.

Esse é o nosso novo relacionamento, ou a falta de um. Eu tenho que esquecer que ela existe enquanto, todos os dias, memórias inundam meus pensamentos. Seus desenhos, fotos e os lugares por onde dirijo me lembram dela. Me lembro das comidas que ela amava e das que odiava.

Eu me pergunto: onde ela está? Ela está bem? Uma das coisas mais difíceis de imaginar é: como ela é? Tento imaginá-la como um homem de barba e às vezes me pergunto se é bom eu não poder vê-la. Mas é muito pior ser expulsa. Não consigo imaginar uma vida completa sem ela.

Nas primeiras semanas depois de perdê-la, eu queria realmente morrer, porque não achava que poderia encarar a realidade. Durante dias, não consegui sair da cama. Chorei até meu corpo doer e os espaços atrás dos meus olhos latejarem. Acho que não comi por vários dias.

Uma hora, consegui fazer terapia. Quase acabei no hospital. Tomei antidepressivos. Amigos vieram e se sentaram na minha cama enquanto eu chorava feio. Eles me persuadiram a sair da cama, me levaram para caminhadas, almoços e passeios de motocicleta. Eles estavam preocupados, e ainda estão.

Não pretendo me matar, mas muitas vezes desejo parar de viver. Há um ano eu estava viajando, forte, enfrentando o mundo com um espírito corajoso e aventureiro. Eu estava cheio de alegria e minha fé era vibrante e sólida.

Eu sei o que significa enfrentar a adversidade e ficar mais forte. Mas nada me preparou para isso. Ser mãe foi a coisa mais importante, desafiadora e profundamente cheia de sentido da minha vida.

Por mais incapacitante que seja, minha tristeza pela perda de nosso relacionamento não é a dor mais difícil de suportar. Longe disso: estou apavorada é por ela.

Ela está planejando uma cirurgia? Ela vai se arrepender? Muitos se arrependem. Tenho visto relatos de faloplastia, um procedimento cirúrgico em que o tecido é coletado do braço ou da perna para formar algo semelhante a um pênis. É um procedimento horrível com um alto índice de complicações. A simples ideia de um cirurgião cortando o corpo saudável da minha filha desse jeito é insuportável.

Estou preocupada com os efeitos colaterais dos medicamentos que ela pode estar tomando. As estatísticas dizem que pessoas que usam tratamentos trans têm menor expectativa de vida, maior número de problemas de saúde mental e muitos outros problemas.

Mulheres que tomam altas doses de testoterona têm risco maior de ataques do coração, derrames e coágulos sanguíneos. Elas sofrem de atrofia vaginal e uterina, condições dolorosas que normalmente precipitam uma histerectomia na juventude, colocando-as num estado de menopausa antes que elas cheguem na casa dos vinte.

Um alto número de disfunções sexuais sérias ameaça as jovens que passam pela transição. Muitas ficam impossibilitadas de chegar ao orgasmo. Há uma alta probabilidade de que a minha filha fique estéril, então mesmo que ela tenha vontade de engravidar, isso pode não ser possível.

Minha filha, como muitas meninas brilhantes, enfrentou desafios sociais. Muitas vezes ela era deixada de fora e rejeitada por outras crianças. Ela era sensível e isso doía.

Tenho certeza de que ela acredita que sua nova identidade vai curar essas feridas. Tenho certeza também de que não vai curar. Quando isso não acontecer, com o que ela vai ficar? Eu quero acreditar que ela vai ficar bem. Eu estou aqui, esperando por ela. Rezo para que ela saiba que ainda estou aqui, esperando, pelo tempo que for preciso.

Eu conversei com outras mães e pais que estão passando por isso. Eles vêm de todas as esferas da vida. Eles se sentem desamparados. Eles não encontram conforto de conselheiros, professores, amigos, familiares ou suas comunidades religiosas.

Eles são julgados como sendo não-apoiadores e não-afirmativos. Suas filhas e filhos eram brilhantes, muitas vezes felizes e agora estão zangados, desafiadores e distantes. Eu gostaria de ter respostas para eles. Eu gostaria de ter um pouco para mim.

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