Aqui você encontra livros, artigos acadêmicos e outros materiais utilizados por nós e ou sugeridos por nossos apoiadores e apoiadoras. Esta seção será periodicamente atualizada e contém fontes bastante variadas; nem todas foram lidas e ou refletem integralmente a nossa opinião. Você tem algum material bacana, ético e fundamentado em ciência e fatos para indicar? Manda pra gente clicando na aba “Contato” !
Livros
Transexualidade, de Marco Antônio Coutinho Jorge e Natália Travassos. Este ótimo e didático livro, indicado ao Prêmio Jabuti em 2019, é o primeiro que li em português que questiona o discurso “trans”. Os autores, ambos renomados psicanalistas do Rio de Janeiro, alertam para a relação da ideia de “transexualidade” com a indústria farmacêutica, suas conexões com a homossexualidade e se posicionam criticamente acerca da “mudança de gênero” em crianças e adolescentes.
On your own body – Transgender Children and Young People (No seu próprio corpo – crianças e jovens transgêneros, de Michele Moore e Heather Brunskell-Evans . O primeiro que li dedicado especificamente à “transição de gênero” durante a infância e a adolescência. Há textos de profissionais da área de educação, saúde mental, do pai de uma moça que ainda se autoidentifica como “homem trans” e vários outros, todos ótimos. Ele ganhou uma continuação, que já está à venda.
The transexual empire (O Império Transexual), de Janice Raymond. Acho que esta foi primeira obra que se debruçou longamente e de maneira crítica sobre o fenômeno trans. Publicada em 1979 e reeditada em 1994, continua uma referência. Janice é uma professora universitária norte-americana e ativista pelos direitos de meninas e mulheres que revisou cuidadosamente os “estudos” utilizados para comercializar o “processo transexualizador”. O livro sofre uma censura indireta: está há anos sem ser reeditado e o preço a pagar por um exemplar é alto. Você pode baixá-lo em inglês aqui.
Gender Hurts (Gênero Machuca), de Sheila Jeffreys. Análise atual e lúcida sobre o trangenderismo. Esta professora universitária e feminista anglo-australiana mapeou a verdadeira história da medicina trans, iniciada a partir das políticas eugenistas do século XIX. A obra discorre sobre os múltiplos aspectos do assunto, incluindo os prejuízos da ideia de “identidade de gênero” para os próprios pacientes e para os direitos de meninas e mulheres. Para baixar em PDF, clique aqui e para Dropbox, aqui.
Homens não são de Marte, mulheres não são de Vênus e Testosterona Rex: mitos de sexo, ciência e sociedade, de Cordelia Fine, e Cérebro Gendrado (Gendered Brain), de Gina Rippon. Cordelia e Gina são duas neurocientistas que destróem o mito, difundido desde o século XIX, de que garotas nasceriam com “cérebros femininos” e garotos com “cérebros masculinos”, demonstrando que somos muito mais complexos e influenciados pelo meio do que imaginamos.
The female erasure (O apagamento das fêmeas) , com textos de várias autoras e autores. Ótimo e atual livro para compreendermos como as políticas de “identidade de gênero”, ao apagarem ou minimizarem a categoria “sexo”, retiram os direitos do sexo feminino no mundo todo.
The man who would be queen (O homem que queria ser rainha) , de Michael J. Bailey – O psicólogo foi alvo de perseguição e teve até mesmo seus filhos pequenos atingidos ao publicar este livro. Bailey confirmou a teoria de Blanchard sobre autoginefilia e refutou a ideia de que fatores biológicos causariam o que à época era chamado de “transtorno de identidade de gênero”. O professor também escreveu o artigo “O que muitos ativistas transgêneros não querem que você saiba e por que você deveria saber de qualquer forma”.
Artigos acadêmicos
A epidemia transexual: histeria na era da ciência e da globalização?. Dos mesmos psicanalistas que escreveram “Transexualidade”: Marco Antônio Coutinho Jorge e Natália Travassos. Trecho: “Hoje, a gravidade dessa situação está ainda mais alarmante, uma vez que crianças muito pequenas passaram a receber o diagnóstico de transexualidade não só da medicina como dos próprios pais. A novidade agora é que a mera indagação ou afirmação de uma criança de pertencer ao sexo oposto passa a ser lida por pais e médicos como sinal de transexualidade, ensejando o início precoce de tratamentos hormonais e a previsão futura de cirurgias de transformação corporal”.
Dores do crescimento – problemas com o bloqueio de puberdade no tratamento da disforia de gênero. Artigo escrito por três médicos explicando como funcionam os hormônios bloqueadores de puberdade e rebatendo a ideia de que seriam “seguros e totalmente reversíveis”. Você o encontra traduzido aqui.
Disforia de gênero de surgimento rápido em adolescentes e jovens adultos: um estudo dos depoimentos das mães e pais. O primeiro a detectar um novo tipo de “disforia de gênero” que atinge sobretudo meninas depois da puberdade e é fortemente influenciado pela mídia e pelo contágio social. O transativismo pressionou a Universidade de Brown a retirar esta pesquisa da dra. Lisa Littman de seu site.
Evidência de alteração na proporção entre os sexos nos adolescentes com disforia de gênero encaminhados para tratamento – Estudo acerca do crescimento do número de meninas diagnosticadas com “disforia de gênero”.
Impactos na saúde da compressão do peito entre adultos transgêneros: um estudo com a comunidade e cross-seccional – Você conhece os efeitos colaterais do binding, a prática de comprimir os seios com faixas (“binders”) extremamente apertadas?
Sobre crianças e adolescentes no espectro autista sendo diagnosticados com disforia de gênero
Acompanhamento a longo prazo de pessoas transexuais após redesignação sexual: um estudo de grupo. Trecho: “Pessoas com transexualismo, após redesignação sexual, têm riscos consideravelmente mais altos de mortalidade, comportamento suicida e morbidade psiquiátrica que a população em geral”. Ou seja, contrariando o que certos ativistas dizem aos pais para apressá-los, é justamente após o “processo transexualizador” que a chance de suicídio aumenta.
Questões éticas levantadas pelo tratamento de crianças com variância de gênero pré-púberes – Trecho: “No que diz respeito ao tratamento a crianças, contudo, conforme a World Professional Association for Transgender Health registra nos seus mais recentes Padrões de Tratamento, a disforia de gênero na infância não continua inevitavelmente na vida adulta, e apenas de 6 a 23 por cento dos meninos e 12 a 27 por cento das meninas tratada em clínicas de gênero mostraram persistência de sua disforia de gênero na idade adulta”.
“É o transtorno de identidade de gênero em crianças um transtorno mental?” – Critica os critérios do DSM (o guia internacional mais utilizado para diagnósticos na área de saúde mental). Trecho: “A recomendação final é de que, considerando o conhecimento atual, a categoria de diagnóstico TIG [transtorno de identidade de gênero] em crianças, na forma atual, não deveria aparecer nas futuras edições do DSM”.
Dois anos dos serviços de identidade de gênero para menores: sobrerepresentação das nascidas meninas com problemas severos no desenvolvimento adolescente. Trecho: “O número de atendimentos excedeu as expectativas à luz do conhecimento epidemiológico. As nascidas meninas estão marcadamente sobre-representadas entre os candidatos. Uma psicopatologia severa precedendo o surgimento da disforia de gênero era comum. Problemas do espectro autista eram muito comuns“.
Transtornos de identidade de gênero na infância e na adolescência. Trecho: “Múltiplos estudos longitudinais oferecem evidências de que o comportamento de gênero atípico na infância frequentemente evolui para uma orientação homossexual na vida adulta, mas apenas de 2.5% a 20% dos casos para um transtorno de identidade de gênero persistente”. Mesmo entre crianças que manifestam um alto grau de desconforto com o próprio sexo, incluindo aversão à própria genitália (TIG – transtorno de identidade de gênero em sentido estrito), apenas uma minoria se encaminha para um irreversível desenvolvimento do transexualismo”.
Resultados psicosexuais em crianças com disforia de gênero – Trecho: “A maioria das crianças com disforia de gênero não permanece disfóricas depois da puberdade. As crianças com GID [“gender identity disorder” ou transtorno de identidade de gênero] persistente se caracterizam por disforia de gênero mais extrema na infância que as crianças que superaram a disforia de gênero. Em relação à orientação sexual, o prognóstico mais provável da GID é homossexualidade ou bissexualidade”.
Desenvolvimento cognitivo e afetivo na adolescência. Trecho: “A capacidade de julgamento, de tomar decisões e a consciência dos riscos e recompensas futuros não amadurece no cérebro humano antes da entrada na casa dos 20”.
O início do conceito de autoginefilia. Em 1989, o psicólogo Ray Blanchard percebeu que seus pacientes homens diagnosticados com “transexualismo” se dividiam em dois grupos: homossexuais e não-homossexuais. Os homossexuais formavam o grupo maior, tinham crescido como um meninos “afeminados” e se descobriram gays ainda jovens [possivelmente buscando o “processo transexualizador” como fuga da homofobia]. Já os não-homossexuais haviam crescido como homens padrão, inclusive se relacionando com mulheres, e começaram a se “ver como mulheres” depois dos 40 anos. Blanchard cunhou, para este grupo, o termo autoginefilia (“auto” significa “eu mesmo”, “gine”, mulher e “filia” é atração), ou seja, o autoginefílico se atrai pela ideia de ver a si mesmo como uma mulher, muitas vezes após algum tempo praticando cross-dressing. São tênues os limites entre autoginefilia, cross-dressing, travestismo e fetiche sexual. Blanchard foi bastante perseguido por desafiar o clichê de “mulheres presas em corpos em homens”, mas sua tese foi confirmada expressamente por Anne Lawrence, transexual do tipo autoginefílico.
O cérebro, o sexo e a ideologia nas neurociências
O caso Dolezal: raça, gênero e as micropolíticas de identidade
Leis, normas, documentos médicos
Portaria nº 2802/2013 A principal portaria do Ministério da Saúde acerca do “processo transexualizador”. Obriga o SUS a financiá-lo e prevê a idade mínima de 18 anos para os hormônios artificiais e 21 para as cirurgias irreversíveis. Parte de uma visão medicalizadora.
Parecer do Conselho Federal de Medicina nº 8/2013 Mesmo registrando as posições discordantes, o CFM opinou favoravelmente à aplicação de hormônios artificiais em crianças e adolescentes menores de 18 anos. O Parecer não é uma “posição oficial” dos médicos e médicas do país e nós o analisamos aqui.
Guia sobre “Disforia de Gênero” da Sociedade Brasileira de Pediatria O documento foi elaborado por um pequeno grupo e não pelo conjunto de pediatras brasileiros. Apresenta diversos problemas e boa parte deles foi pontuada no nosso canal de Youtube (parte 1 e parte 2).
Projeto de Lei Federal João Nery – Lei de Identidade de Gênero Arquivado. O projeto visava a legalizar a ideia de “identidade de gênero”: a de que homens e mulheres seriam autopercepções subjetivas e não (ou não só) classes reais de seres humanos formadas a partir do sexo biológico. Ele também previa intervenções médicas e mudança de nome e “sexo” nos documentos de menores de 18 anos, sem fixar idade mínima, e isso valeria até mesmo contra a vontade dos pais e responsáveis! Veja: “§1° Quando, por qualquer razão, seja negado ou não seja possível obter o consentimento de algum/a dos/as representante/s do adolescente, ele poderá recorrer a assistência da Defensoria Pública“. Veja nosso vídeo sobre esse projeto.
Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/2018 , que coloca em risco psicólogos (as) que questionem o discurso transgênero. A Resolução não é uma “posição oficial” dos psicólogos e psicólogas do país.
Projeto de Lei Estadual Transcidadania Em andamento. Entre outras providências, obriga o Estado de São Paulo a oferecer hormônios artificiais gratuitamente dentro do “processo transexualizador” e não fixa idade mínima. O projeto contou com uma emenda para que seja estabelecida a idade mínima de 18 anos para os hormônios e 21 para as cirurgias irreversíveis. Nós redigimos um requerimento aos deputados e deputadas do Estado sobre o tema que você pode baixar aqui.
Decisão do STF criminalizando a homofobia e “transfobia” . Oferece riscos para a liberdade de expressão, religiosa, para os direitos do sexo feminino e para quem questiona as intervenções da medicina transgênera e a ideia de “identidade de gênero”. O Congresso ainda precisa editar uma lei regulamentando o assunto e um dos projetos em curso é o PL 7582/2014. Uma solução justa seria definir que os crimes contra “identidade de gênero” serão unicamente condutas que violentas como lesão corporal e homicídio. Entenda mais os riscos nos vídeos que fizemos antes e depois da decisão.
Exemplo de Termo de Consentimento para Bloqueadores de Puberdade – cheque os efeitos colaterais e avalie se eles seriam mesmo “seguros e reversíveis”…
Sites
Não existe criança trans. Provavelmente ele e depois o Hormônio Não é Brinquedo foram os primeiros conteúdos em português críticos ao fenômeno.
4th Wave Now – Nossa referência, fundado pela mãe de uma jovem que já se identificou como “homem trans”.
Transgender Trend – Outra referência nossa e conta com um ótimo guia para as escolas preocupadas com o risco das políticas de “identidade de gênero”.
Parents of ROGD – Você já ouviu falar da ROGD – Rapid Onset Gender Dysphoria? O termo foi cunhado pela psicóloga Lisa Littman e se refere a uma nova forma de “disforia de gênero” que afeta sobretudo adolescentes do sexo feminino e é fortemente influenciada por contágio social e internet. O “Parents of ROGD” (“Pais da ROGD”) é formado por e para mães e pais. Você pode ler a pesquisa da dra. Lisa Littman aqui.
Gender Identity Challenge – Site feito por mães e pais noruegueses que questionam a ideia de “identidade de gênero” e a medicalização precoce
Gender Dysphoria Working Group – Grupo especialmente para profissionais de saúde debaterem com liberdade sobre “disforia de gênero” a partir de pontos de vistas mais variados e cuidadosos.
Canadian Gender Report – Site feito por canadenses preocupados (as) com a medicalização de meninos e meninas fora dos estereótipos e a erosão dos direitos de meninas e mulheres.
Inspired Teen Therapy – Este é o site da Sasha Ayad, uma terapeuta muito especial. Você pode se cadastrar e receber os conteúdos dela gratuitamente no seu e-mail. Nós traduzimos uma entrevista com ela no nosso blog.
The Jung Soul – A dra. Lisa Marchiano tem um olhar diferenciado acerca do fenômeno trans. Você pode ler uma entrevista com ela traduzida aqui.
Dr. Kenneth Zucker – Site do maior especialista mundial em “disforia de gênero” em crianças e adolescentes.
Dr. Ray Blanchard – Veterano psicólogo, especialista em “transtornos de identidade de gênero” e que cunhou o termo “autoginefilia”
Gender Critical Dad – O blog do pai de uma jovem que se identifica como “homem trans”.
Pique Resilience Project – Jovens que destransicionaram contando sua trajetória
Lily Maynard – Transexual que alerta: a “transição” de menores é abuso infantil.
Jenn Smith – Transexual que critica as políticas transgêneras
Jamie Shupe – O primeiro a ser legalmente declarado “não-binário” nos Estados Unidos voltou a se reconhecer como homem e critica o fenômeno transgênero
Gender HQ – Site feito por LGBT´s críticos à medicalização de menores de idade.
Radfem.Info – Como o transativismo silencia as mulheres .
Sem Camundongos – O sexo biológico é real?
WoLF – Women´s Liberation Front
Espa Love (este link está cheio de referências em inglês sobre a “mudança de gênero” de crianças e adolescentes)
Transgender Questions – Grupo público com perguntas e respostas honestas sobre o tema. Você pode enviar anonimamente suas dúvidas para as moderadoras e elas as postarão no grupo.
Transgenderism is misogyny and homophobia
This never happens – Grupo público de informação sobre crimes cometidos por nascidos homens que se autoidentificam como “transgêneros”
Medium
Psicóloga questiona o tratamento a crianças e adolescentes identificados como trans
Querer proteger a saúde da minha filha não me faz intolerante
Transgeneridade é um grande negócio
Quem são os homens brancos e ricos que institucionalizaram a ideologia transgênero?
Quando é que uma menina não é uma menina?
O que faz alguém ser trans “de verdade”?
Qual o problema de transexuais nos esportes femininos?
Por que as crianças trans na verdade desmascaram o argumento de nasci assim
Crianças transgênero: fomos longe demais?
Brincar de boneca: como isso educa para o cuidar?
Transgeneridade é um grande negócio travestido de movimento sobre direitos civis
O conceito de síndrome cultural ou síndrome ligada à cultura
Parem de usar pessoas intersexuais como peões políticos
Qual o problema com autoidentificação de gênero na lei?
Sexo e gênero – um guia para iniciantes
O conceito de “identidade de gênero” torna progressista derrubar os limites das mulheres
15 coisas que precisamos parar de ensinar aos meninos sobre sexo
Sobre sentir-se como uma mulher
As reflexões de uma mulher afro-americana sobre o movimento transgênero
Medicação para mudança de sexo pode trazer sérios riscos à saúde dos jovens
Por que identidade de gênero é um conceito antifeminista?
Chamando todos os “cérebros femininos”: parem com o neurossexismo
Por que você quer se parecer com um homem?
A libertação das mulheres é baseada no sexo e não no gênero
O que a polêmica envolvendo Rose McGowan nos diz sobre o transativismo?
O pacto entre os defensores dos direitos trans e o lobby do mercado do sexo
Por que o drag escapou às críticas feministas e LGBTQ?
Invisibilizar o sexo e universalizar o gênero=destruir o feminismo
Não existe discussão quando mulheres não podem falar
Youtube
Transativismo silencia mulheres
Documentário “The trans train”
Asking Questions About Gender and Some Other Stuff
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