Transativistas inventaram que, pelo simples fato de alguém negar a realidade do sexo, tem direito a privilégios como cotas, entradas gratuitas em eventos de lazer e financiamento de serviços de modificação corporais pelo serviço público de saúde. Desta vez, os privilégios foram concedidos pela Universidade Federal do Rio Grande, FURG, no Rio Grande do Sul, Estado extremamente cooptados por essas políticas – tanto que criou um ambulatório de “gênero” logo após o do Estado de São Paulo. A matéria foi escrita pela leitora “H.” e é publicada por nós com pequenas edições.

Antes, insistimos: o binário “cis e trans” não encontra respaldo científico, é negacionista e sua utilização em cotas, vagas e outros benefícios configura um abuso de direito, um privilégio inconcebível (ainda mais num país com precário acesso aos bancos universitários) e um estímulo à “transição” de adolescentes e jovens. Lamentamos que jornais divulguem o tema como “cota para trans” como se houvesse, de fato, um grupo de seres humanos que mude (“transicione”) de sexo ou se “identidade de gênero” fosse um critério concreto, como por exemplo a renda familiar ou a condição de quilombola de um candidato ou candidata. Um rapaz loiro que se autodeclare “não-binárie” tem mais dificuldades de acesso do que um jovem indígena ou de uma adolescente que ande em cadeira de rodas?! O Estado do Rio Grande do Sul, assim como o de São Paulo e outros que adotaram privilégios similares, estão fabricando “pessoas trans”, desde jovens que irão declarar uma autoidentidade para obter um benefício indevido até aqueles que realmente apresentam disforia e se tornarão pacientes crônicos do sistema de saúde.

Convidamos você a enviar um elogio ao Juiz  Federal Sérgio Renato Tejada Garcia, da 2ª Vara Federal de Rio Grande, através da Ouvidoria da Justiça Federal do Rio Grande do Sul e uma reclamação no site da FURG.

Até a próxima, e agradecemos à “H.” pela produção da notícia.

 

Eugênia Rodrigues

Jornalista

Porta-voz da campanha No Corpo Certo

 

Transativistas tentam roubar vagas de alunos no Rio Grande do Sul

 

No fim do Brasil, a tradicional FURG achou por bem fazer um processo seletivo – fora do ENEM – exclusivo para estudantes que se declaram ´trans´. Iniciativa do pró-reitor Renato Duro, da Faculdade de Direito (que possui mestrado em Justiça Social…  https://siposg.furg.br/curso/1006). O fato pode ser conferido aqui:  https://servicos.furg.br/servicos/solicitacaomatricula/. É mais grave ainda que cotas: são vagas que não concorrem pelo ENEM, que retiram vagas da ampla concorrência e também das cotas! Vagas para negros, PCD’s, pessoas pobres em cursos da FURG são limitadas.. ao ponto de que algumas categorias possuem apenas 2 vagas para esses grupos minoritários que realmente possuem dificuldades de acesso comprovada ao ambiente universitário (https://sisu.furg.br/cursos/vagas-por-modalidade-2023-1) . O privilégio causou polêmica e foi embargado em ação civil pública ( https://www.migalhas.com.br/amp/quentes/382318/juiz-suspende-edital-da-furg-que-oferta-vaga-a-estudantes-transgeneros ). Infelizmente, corre em segredo de Justiça. Há outros processos seletivos exclusivos dentro da FURG para quilombolas e indígenas. 

O ENEM há muitos anos prevê benefícios para os que se autodeclaram “trans” durante o processo de inscrição e para a própria prova do ENEM. É questionável a criação de uma modalidade específica para eles até mesmo fora do sistema do SISU. E esse não é o primeiro processo seletivo da FURG com o privilégio das “cotas trans”: em processos seletivos de especialização, mestrado e doutorado também foram destinadas vagas exclusivas (https://siposg.furg.br/). Esse tipo de atitude da universidade não é nova, mas a reação da população é; houve muitas críticas, além do citado embargado na Justiça. O fato foi noticiado em alguns portais, de maneira rasa: (https://rondonoticias.com.br/noticia/geral/99475/desembargador-determina-processo-seletivo-exclusivo-para-trans-em-universidade ) (https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2023/03/justica-suspende-vagas-exclusivas-para-trans-em-universidade-gaucha.shtml ) (https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2022/10/26/furg-abre-inscricoes-para-ingresso-de-estudantes-transgeneros-em-2023.ghtml)

É importante frisar que os privilégios também existiram no concurso do Banrisul, um banco público do Rio Grande do Sul, em 2022 (https://sul21.com.br/noticias/geral/2022/11/banrisul-lanca-primeiros-concursos-com-cotas-para-negros-pcds-transexuais-e-indigenas/) e https://folhadirigida.com.br/concursos/noticias/noticias-concursos/concurso-banrisul-cota-trans-2022.