Carta da Eugênia
Olá, leitores e leitoras.
Espero que estejam bem, dentro do que é possível estar bem numa sociedade que mutila crianças, adolescentes e adultos, destrói espaços separados por sexo e processa cidadãos e cidadãs inocentes em nome de uma ideologia pseudocientífica. De nossa parte, seguimos confiantes de que esse castelo de cartas será derrubado muito antes do que imaginamos – mas deixará uma legião de seres humanos machucados física e mentalmente, meninas e mulheres abusadas e trabalhadores e trabalhadoras injustiçados.
Abraços e até a próxima edição.
Eugênia Rodrigues
Jornalista
Porta-voz da campanha No Corpo Certo
Notícias nacionais
Voto do Ministro Fux pode decidir o direito de meninas e mulheres a espaços separados por sexo – pressione!
A artilharia pesada do transativismo e de seus apoiadores conta com o apoio tanto da “grande mídia” quanto da “mídia independente”
(#pratodosverem: print de um post no Instagram do perfil “Quebrando o Tabu” com foto do Ministro Luiz Fux).
Em meio ao escândalo do assediador dos banheiros femininos em Brasília, o jornal Gazeta do Povo noticiou, em matéria publicada no dia 1º de agosto, que
“No início de julho, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) criou uma campanha para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a dar sequência ao julgamento que trata do uso de banheiros por transexuais de acordo com o gênero com que se identificam. Denominada ´Libera meu xixi, STF´, a campanha faz comentários frequentes nos perfis da Corte nas redes sociais e disparos massivos de e-mails ao gabinete do ministro Luiz Fux, que suspendeu temporariamente o julgamento ao pedir vista em novembro de 2015”. O inacreditável voto do Ministro Barroso a favor desses indivíduos pode ser lido aqui.
A mídia tradicional e a que se diz independente escolheram o mesmo lado – o dos transativistas. Já em 2015, a Carta Capital eufemisticamente chamou a transformação dos banheiros femininos em unissex de criação de “banheiros sem gênero” e a destruição do direito de meninas e mulheres a espaços separados por sexo de “luta para pessoas trans”. A Folha endossou a prática de homens adultos usarem adolescentes, publicando uma matéria apelativa com o título de “Jovens trans têm problemas para usar o banheiro da escola” (as meninas que se danem). E o Quebrando o Tabu fez um post contra o direito das meninas e mulheres aos banheiros separados por sexo (imagem acima), que depois de receber respostas favoráveis a elas limitou os comentários.
Lamentamos o silêncio daqueles e daquelas que falam em nome das mulheres, inclusive ganhando dinheiro, editais, projeção, eleições e cargos na iniciativa pública e privada com base nesse discurso. Fizemos a nossa parte publicando um vídeo no nosso perfil no Instagram, uma carta aberta ao Ministro Fux no site, que enviamos com cópia para os demais ministros. Depois, escrevemos mais um texto complementando e informando a vocês os e-mails dele e dos demais magistrados. Escreva você também. Sugestão: ponha no título da mensagem “Pela proteção dos espaços separados por sexo – RE 845.779 ” e coloque a nossa campanha em cópia.
Defensoria Pública de São Paulo se rende à chantagem emocional e institui cotas para quem se autodeclarar “trans” (coisa que não existe)
2% das vagas do concurso da Defensoria Pública de SP são reservadas para pessoas que se auto-declararem “trans”
(Texto enviado por “Colaboradora Anônima”, com edições da No Corpo Certo).
A História não será nada gentil com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Além de ter sido, indiretamente, uma das instituições responsáveis pelo início da hormonização infanto-juvenil em nosso país (o Parecer nº 8/2013, do Conselho Federal de Medicina, foi dado em resposta a uma consulta dela), esse órgão simplesmente resolveu instituir cotas para quem se autodeclarar “trans” – quando, você sabe, seres humanos não mudam de sexo. Uma leitora redigiu a notícia, a qual publicamos, com algumas edições, aqui.
Políticas “trans” executadas nos últimos anos mostram resultado em Campinas
Município registra alta de 45,4% no número de mudanças de nome e “sexo” no primeiro semestre deste ano
As políticas “trans” levadas adiante pelo Estado de São Paulo nos últimos anos, em especial no município de Campinas, deram resultado rápido, para a alegria dos médicos que ganham dinheiro mutilando gente. De acordo com o site A Cidade On, “Campinas tem alta de 45,4% em mudanças de nome e gênero no 1º semestre – Número registrado neste ano em Campinas é quase igual quando STF liberou a mudança de nome e gênero em cartórios; veja detalhes e como funciona processo”. A matéria informa: “Segundo dados da Arpen (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo), de janeiro a junho de 2022 foram realizados 32 procedimentos. Em contrapartida, os primeiros seis meses de 2021 tiveram 22 atos referentes à alteração de nome e gênero. Além da alta em relação ao ano passado, os primeiro seis meses de 2022 representam o segundo maior número de pessoas que mudaram o nome e o sexo em Cartório de Registro Civil em um semestre desde a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal)”.
O Estado de São Paulo como um todo e o Município de Campinas em particular têm ambulatórios de “identidade de gênero” financiados pelo SUS; o Hospital das Clínicas de São Paulo foi o primeiro a hormonizar menores de idade. Algumas instituições e empresas, inclusive universidades públicas, oferecem cotas e oportunidades financeiras para quem se autodeclare “trans” e a mídia local, como a TV Cultura, costuma entrevistar, sem ouvir o outro lado, os partidários dessa ideologia. Partidos como o PSOL filiaram, lançaram como candidatos e elegeram transativistas e ou políticos que os apóiam em suas mais tresloucadas atitudes. Muitos desses filiados também são ativistas pró-prostituição, que denominam de “trabalho sexual” – o que é particularmente grave em Campinas, que é um município que tem um bairro inteiro de prostituição, o Itatinga. Aliás, a UNICAMP é considerada uma das universidades mais “queer” do Brasil e ex-alunas narram terem sido perseguidas e silenciadas em suas vidas acadêmicas.
(Nível de desinformação ou má-intenção: pessoas celebrando isso neste post de Instagram).
Mangá impróprio para menores de idade e que sugere banho misto é anunciado publicamente
“One Piece” tem imagens e texto inadequados a crianças e adolescentes
Uma leitora avisa: “As primeiras imagens do mangá ´One Piece´ reforçam a conexão entre mangás e hipersexualização da infância!”. Ela mostrou este link, do perfil “One Piece Brasil” e postado no dia 8 de junho, que traz o diálogo abaixo (grifos nossos) e imagens como as acima. Ela comenta: “A personagem com chifres está tomando banho com os homens. E o de franja, que é homem, com as mulheres. Daí, no que a mulher está no banho com os homens, dois personagens do canto estão sangrando pelo nariz. O que tá com as mulheres tá coberto, pelo menos”.
´Imagem 1:
Luffy: CARNEEEEEEE!!!
Zoro: SAKEEEEEEEE!!!
Momo: Luffy! Zoro! Vocês acordaram!!
Empregado: Tragam mais carnes imediatamente!
Neko: Isso é ótimo!
Luffy: Quero mais!!
Zoro: Quero mais!!
Imagem 2:
Yamato: Luffy! Você está acordado?!!
Momo: Luffy! Zoro! Não comam muito agora!
Eu decidi que faria uma festa nacional assim que vocês dois acordassem!
Será hoje!
[Luffy e Zoro não reconhecem Momo]
Momo: Ah, sou eu, Momonosuke!
Luffy: O quê?!
Ah, você é um adulto agora!
E seu corpo parece resistente também!!
Zoro: É herdado de Oden? Deixe-me tentar vencê-lo.
Imagem 3:
Momo: Estou sofrendo bullying daqueles dois!!
Me ajude, ONami♡
Nami: Kya!
Saia de perto de mim!!
Momo: Eu… eu ainda tenho oito anos!!
Não dói, mas ainda assim…
Sanji: Ahaha! Bem-vindo ao mundo dos adultos, Momo!
Brook: Seu privilégio acabou!!
Imagem 4:
Nami: Yamato! Vamos tomar banho antes do festival! Suas preces acabaram agora, certo?
Luffy: Preces?
Jinbe: Aqui em Wano eles parecem ter uma tradição de fazer uma privação enquanto rezam até que as divindades concedam seu desejo.
Yamato: Eu não comi nem tomei banho nos últimos dias!
Luffy: O quê?! Entendi, muito obrigado Yama-guy!! Deve ser por isso que estamos bem agora!
Jinbe: Que pessoa legal!!
Zoro: Por outro lado não estamos tão sujos.
Hiyori: Isso é porque eu tenho limpado você ♡ Você está feliz por isso? Heheh ♡
Sanji: Marimo, vamos ter uma conversinha!!
Zoro: Ah você… eu lembro agora…
Eu voltei do inferno só para te matar.
Sanji: Calma aí, não é isso! Já resolvi essa questão!!
Imagem 5:
Yamato: a temperatura está perfeita!!
Luffy: E temos uma festa nos esperando depois disso! Bom demais!!
Brook e Sanji: hein?! Isso é um sonho?!
Nami: Os homens estão fazendo uma bagunça lá.
Kiku: Antigamente eu tomava banho com o Oden-sama… e com todos os outros…
Mas é embaraçoso fazer isso com outros homens…
Hiyori: Okiku-chan está exatamente como naquela época ♡
#onepiece #onepiecebrasil #onepiecebr #onepiecemanga #onepiecespoiler #onepiecespoilers #onepiecespoiler1052 “
Curtas
Profissionais do SUS são obrigados a fingir que seres humanos mudam de sexo (ou, pior, acreditam nisso)
O portal UOL, que é uma máquina de propaganda “trans”/”LGBTQIAP” (sobretudo através do subportal “Universa”), divulgou uma matéria na qual transativistas elogiam o serviço recebido pelo SUS. “Não sei se dei sorte ou se os profissionais daqui estão bem preparados, mas foi incrível, do pré-natal ao pós-parto”, declarou um deles ao site. Resta saber se todos esses servidores se esqueceram do que são homens ou mulheres ou apenas temem acusações de “transfobia” e “discurso de ódio” se não fingirem.
Jornalista Patrícia Lélis critica premiações de melhor atriz indo para travestis
Conforme divulgamos no noticiário anterior, o prêmio CCXP de melhor atriz foi para travestis. A novidade é que a jornalista Patrícia Lélis postou o comentário de uma seguidora que resume a situação em um story do seu perfil no Instagram, ela escreveu: “Vou inclusive deixar esse comentário maravilhoso e real que foi deixado lá no post”. O comentário, de autoria do perfil Marla.Rodrigues, foi: “Na categoria melhor ator os homens trans não ganharam pq estão parindo e no puerpério”.
(#pratodosverem: Print do story do perfil de Patricia Lélis com as frases citadas)
Notícias internacionais
Mais de 1.000 famílias irão processar o ambulatório de “identidade de gênero” Tavistock
Ações devem ser olhadas de perto no mundo todo
(Fonte da imagem (edit). #pratodosverem: placa de entrada do ambulatório “Tavistock” e menina branca de cabelos escuros usando camiseta branca segurando bandeira colorida).
Que as ações judiciais chegariam, não há dúvida – e, em breve, elas serão ajuizadas no Brasil, em especial contra os Estados que sediam ambulatórios de “identidade de gênero” que atendem menores de idade, como o de São Paulo e Rio Grande do Sul. Pena que, provavelmente, seremos nós que pagaremos a conta, mas o maior prejuízo não será o financeiro e sim o sentido nos corpos dos meninos e meninas enviados a esses locais. Nesta quinta-feira, dia 11 de agosto, o jornal britânico The Times noticiou a manchete “Clínica de Gênero Tavistock ´será processada por mil famílias´”. Trecho:
“A clínica de gênero Tavistock está enfrentando uma ações judiciais em massa de jovens que afirmam que eles foram empurrados para tomar bloqueadores de puberdade com efeitos para toda a vida. Advogados estão aguardando cerca de 1.000 famílias para se unirem numa ação por negligência sustentando que crianças vulneráveis foram mal-diagnosticadas e colocadas em um caminho médico que as danificou”.
Na análise do ótimo informativo Gender Clinic News (“Notícias das Clínicas de Gênero”,
“Qualquer ação coletiva contra a Tavistock, o maior ambulatório de ´identidade de gênero´ para menores de idade do mundo, deve ser observada de perto para outros médicos que usam internacionalmente a mesma abordagem ´afirmativa de gênero´ ´liderada pela criança´ e o ´Protocolo Holandês´ de tratamento com drogas bloqueadoras da puberdade para parar o desenvolvimento normal, seguido de drogas hormonais para fazer o corpo parecer mais com o sexo oposto e então cirurgias como mastectomia.
Em outro avanço, o Estado norte-americano do Texas está conduzindo uma investigação sobre as práticas comerciais enganosas das companhias farmacêuticas Endo Pharmaceuticals Inc e AbbVie por alegada promoção de drogas bloqueadoras da puberdade para crianças sem exibir os riscos potenciais e sem aprovação regulamentar (as mesmas drogas supressoras são aprovadas para as condições médicas de puberdade precoce central e câncer de próstata)”.
Destransicionada faz alerta às famílias de menores de idade que se autodeclaram “trans”
“Eu não entendia realmente todas as ramificações das decisões médicas que eu estava tomando”
(Fonte da imagem. #pratodosverem: moça de cabelos escuros lisos com blusa branca sorrindo).
Enquanto aqui no Brasil a imprensa praticamente copia e cola o que dizem os profissionais dos ambulatórios de “identidade de gênero” e ativistas “trans”/”LGBTQIAP+”, nos EUA há mais debate público sobre o que eles estão fazendo com os corpos de crianças e adolescentes. Publicamos um texto com o depoimento de uma destransicionada, Chloe, sobre sua experiência e mais sobre o debate público naquele país. Leia a matéria que publicamos no site.
Transativista que aconselha adolescentes e envia hormônios sintéticos para eles tem histórico de agressões sexuais
Ele usa as redes sociais para oferecer sintéticos
Na Califórnia, descobriu-se que um transativista que aconselha e envia hormônios sintéticos para adolescentes tem um longo histórico de denúncias de agressões sexuais – inclusive a menores de idade. Erli Eric, de 27 anos, tinha acesso a menores de idade através da organização transativista TSER (“Trans Student Educational Resources” ou “Recursos Educacionais para Estudantes Trans”) e algumas das meninas que se autodeclaram meninos e tiveram contato com ele denunciaram que ele as estuprou. Em suas redes sociais, ele abertamente desafia as leis posando com comprimidos em meio a frases como:
“Se você precisa de hormônios, eu trabalho com uma rede de distribuidores para que vocês tenham acesso. Tudo de graça, sem que perguntas sejam feitas”, escreveu ele no dia 23 de maio no seu perfil de Instagram. “Nós temos centenas de doses de testosterona, estradiol e espironolactona disponíveis agora mesmo. Todos são prescritos por médicos e sem uso”.
E mais: “Todos os meses, nos últimos anos, eu encomendo uma dose dupla de hormônios e bloqueadores de testosterona. Eu guardo todos os comprimidos extras para meus melhores amigos, meus amantes mais próximos… Eu apenas espero que estas pequenas pílulas possam trazer alguma alegria para a vida deles”.
Instituição que abriga um dos mais antigos ambulatórios de “identidade de gênero” do mundo contrata “trans” que defende: a pedofilia “não é necessariamente imoral”
Acadêmica trabalhará em instituição voltada à prevenção do abuso sexual infanto-juvenil (sim, é isso mesmo)
(Fonte da imagem. #pratodosverem: capa do livro da acadêmica e foto de mulher branca com bárbara, óculos colorido e sorrindo).
O complexo John Hopkins, nos Estados Unidos, abriga o primeiro ambulatório de “identidade de gênero” dos Estados Unidos, que tem o mesmo nome. Um de seus fundadores foi John Money, psicólogo que orientou um casal a criar um menino, David Reimer, “como menina” e abusou tanto de David quanto de seu irmão gêmeo. Em 2022, uma das unidades do John Hopkins anunciou a contratação da acadêmica Allyn Walker (foto acima). Allyn se autodeclara uma “pessoa trans não-binária”, toma testosterona a julgar pelo bigode e barba) exige ser tratada pelos pronomes “eles/deles” (sim, no plural, como se ela fosse, ao mesmo tempo, um homem e uma mulher).
Mas a questão não é só Allyn se declarar algo que não existe. Ela é autora do livro “Uma longa sombra escura: as pessoas atraídas por menores e sua luta por dignidade”. O título utiliza a expressão que é exigida pelo ativismo pedófilo há alguns anos (“pessoas atraídas por menores de idade” ou “minor attracted people”, cuja sigla é MAP); a exigência se dá a fim de que eles sejam “desestigmatizados” e “humanizados”. Em 2021, quando era professora da Universidade Old Dominion, ela declarou que não seria necessariamente “imoral” um adulto sentir “atração sexual” por crianças: “Na minha perspectiva, não há moralidade ou imoralidade ligada à atração por alguém porque ninguém pode controlar por quem se sente atraído (…) Em outras palavras, não é por quem nós nos atraímos que é OK ou não OK. São nossos comportamentos em responder a essa atração que são OK ou não OK”.
A declaração foi feita num debate organizado por uma organização que diz proteger a infância chamada Prostasia (sim, isso mesmo – diz “proteger a infância”), para a qual a jornalista Jô Bartosch já havia chamado a atenção em seu perfil no Twitter, apontando intersecções entre ONGs, ativismo pedófilo, “queer” e universidades. Trecho: “A Prostasia, que tem grupos de apoio para ´Pessoas atraídas por menores´ (também conhecidas como pedófilos) antecipadamente me bloqueou. Então, eu sou bloqueada por grupos apoiadores dos MAPs e do ´queer´. Que diagrama de Venn. Incidentalmente, Prostasia tem ligações com as universidades do Reino Unido, não os subestime”.
Após a revolta de muitos com a fala de Allyn, a universidade anunciou no final do ano passado que a havia posto em “licença administrativa”. Meses depois, ela fez sua entrada triunfal no complexo John Hopkins. Precisamente, na unidade “Moore Center for Prevention of Child Sexual Abuse” ou “Centro Moore para a Prevenção do Abuso Sexual Infantil”.
Curtas internacionais
Mais um destransicionado se revolta contra o ambulatório de “identidade de gênero” que o atendeu no Reino Unido
O programa “Times Radio” noticiou a história do jovem Richie Herron. O rapaz denuncia que o NHS (o “SUS” britânico) o empurrou para “o maior erro da sua vida”. Uma das respostas ao tuíte do programa, vinda do perfil “We are mammals” (“Nós somos mamíferos”) foi: ““Pense no que a realidade da vida deste garoto será, pelo resto da vida dele. Angústia inimaginável. 28 mil pessoas no Reddit sobre destransição e o número cresce diariamente. 4400% de aumento no número de meninas em um ambulatório no Reino Unido, muitas autistas ou com históricos de abuso sexual”.
Idosa de 80 anos é expulsa de clube por reclamar de ser obrigada a se despir diante de um homem
Em Washington (EUA), uma senhora de 80 anos foi expulsa da Mountain View Pool por reclamar de ter sido obrigada a se despir diante de um homem que se declara “mulher”. O homem, que é funcionário da YMCA, exige frequentar o vestiário feminino.
Pais inventam “chá de revelação trans” para menina de 4 anos
Que pais são manipulados por profissionais de saúde, ativistas, mídia e outros indivíduos e organizações você provavelmente já sabe. Contudo, precisamos ser honestos e admitir que ao menos uma parte deles quer ter “uma criança trans”. Em Vancouver, no Canadá, foi feito um “chá revelação trans” de uma menina de apenas 4 anos. A comemoração foi pública, em meio à “Parada LGBT” local. Neste vídeo, de onde tiramos a imagem abaixo, você pode ver duas mulheres (presumivelmente, uma delas seria a mãe) soltando fogos na cor azul para celebrar a (inexistente) “transição” uma garotinha de cabelo curto e bermuda azul (repetindo – atualmente, ou uma garota é uma Barbie ou não é uma garota de verdade).
(#pratodosverem: uma menina com uma capa azul e cabelos escuros na rua próxima de uma mulher com uma bandeira colorida nas costas e boné. A imagem contém a frase, feita pelo perfil que postou no Insta: “Menina de 4 anos tem um chá de revelação trans no Vancouver Pride”, em inglês).
Maior sindicato de professores dos EUA quer apagar mães e pais
Se um indivíduo ou organização quer apagar pais e mães, você deve presumir que não têm boas intenções. Nos EUA, o maior sindicato de professores do país, o National Education Association está tentanto remover essas palavras em prol de termos ditos “inclusivos” como “birthing parent” e “non-birthing parent”. Em inglês, “parent” pode significar tanto pai quanto mãe, mas em português temos termos do gênero gramatical masculino ou feminino: genitor ou genitora; assim, em países lusófones esse sindicato provavelmente advogaria pelos termos “pessoa gestante” ou “pessoa não gestante”.
Lembramos que, aqui no Brasil, isso também está acontecendo e à revelia do que a população quer, através do uso do Judiciário, como acontece no STF em ação proposta pela ABLGT e aconteceu no Estado de São Paulo. Neste caso, a ação para obrigar escolas a ensinarem “gênero” (que para boa parte das pessoas incluem “identidade de gênero”) também se originou de um grupo de professores do Estado e a Justiça deu ganho de causa a eles. Não adianta esperar que o Poder Judiciário ou órgãos que dizem proteger a infância protejam seus filhos; as instituições já foram cooptadas.
Petição internacional exorta: diga a verdade!
O ótimo Substack do jornalista Bernard Lane, que expõe as táticas e práticas das clínicas e ambulatórios de “identidade de gênero” chamou a atenção para uma petição que já anunciamos na nossa campanha. Lançada no dia 7 de julho, ela rapidamente ganhou milhares de assinaturas e inclui as de médicos, acadêmicos, militantes e outros profissionais da Alemanha, Bélgica, Reino Unido e outros locais. Ela exige que a mídia pare de mentir sobre o que a medicina de “gênero” está fazendo com menores de idade. “Muitos programas e matérias apenas comunicam as infundadas alegações dos ativistas trans-afirmativos”, diz o documento. A matéria de Bernard pode ser lida aqui e a petição pode ser assinada aqui. A nossa campanha assinou.
Veterana feminista espanhola alerta sobre o perigo das políticas “trans”
Aos 86 anos, Lidia Falcón poderia estar descansando e ou vivendo de palestras sobre “gênero e diversidade” sob a ótica “trans-inclusiva”. Contudo, a veterana militante espanhola está alertando sobre os riscos da “Ley Trans”. Subtítulo do artigo que publicou no Voz Populi: “Se a lei for aprovada, será o começo de uma epidemia de imitação por parte de muitos meninos e meninas e de desestabilização emocional de adolescentes”.
Organização de psicanalistas confunde orientação sexual com “identidade de gênero”
A International Psychoanalytical Association é uma organização de psicanalistas respeitada. Infelizmente, mesmo ela foi cooptada pelos que atrelaram a ideologia da “identidade de gênero” ao direito – este, legítimo – à orientação sexual. Aqui está o posicionamento público da entidade proibindo tentativas de “mudar a ´identidade de gênero´ de alguém” – que configura cerceamento à atividade de psicanalistas e prejuízos do direito à saúde dos analisandos e analisandas. Nós já explicamos como essa confusão aconteceu quando explicamos como a Resolução nº 1/2018 do CFP prejudica pacientes.
Filha de Jennifer Lopez, que gosta de boné e roupa larga, é chamada por pronomes inventados (“neutros)
Nos anos 70, 80 e até 90, meninas com visual “tomboy” não eram raras; provavelmente você conhece mulheres adultas que contam que, quando garotas, “pareciam um moleque”. Atualmente, elas no mínimo se declaram “não-binárias”, isso quando não “meninos trans”. Um exemplo é a filha da cantora Jennifer Lopez: de acordo com o jornal Correio Braziliense, ao apresentar a filha de 14 anos durante um dueto em um show, a artista utilizou pronomes “não-binários”. Ainda que o nome da garota ainda seja Emma, que requer obviamente pronomes femininos, J-Lo assim se expressou: “Elu é muito, muito ocupade, reservade e queride. Elu me custa quando sai. Mas elu vale cada centavo porque elu é meu parceire de dueto favorite”
Dicionário conceituado adiciona definição de mulher baseada em “identidade de gênero”
Em julho deste ano, o respeitado dicionário Merriam-Webster’s, em sua versão online, sucumbiu ao negacionismo de sexo. Ele adicionou mais uma definição de “female”, palavra que, em inglês significa tanto “mulher” quanto “fêmea” (afinal, mulheres são fêmeas humanas adultas). A obra agora diz que ser mulher também significa “having a gender identity that is the opposite of male” (“ter uma ´identidade de gênero´ que é oposta à dos homens”). Repare que, mesmo que “male” em inglês também signifique tanto homem quanto macho, o dicionário – até o fechamento desta edição – não mudou sua definição de homem.
Tribunal indiano permite que homens pratiquem esportes nas categorias femininas
Mostrando que a indústria da “identidade de gênero” é global e que governos e regimes variados apóiam suas práticas, a Suprema Corte de Kerala, na Índia, está destruindo os esportes separados por sexo. A palavra “homem”, como costuma acontecer, foi substituída pelo eufemismo “atleta trans”: os juízes “permitiram que atletas trans participem na categoria de sua escolha”. Considerando que homens têm vantagens sobre mulheres, sabemos bem qual será a escolha da maioria. Saiba mais no artigo publicado pela cineasta indiana Vaishnavi Sundar em seu ótimo site.
Guia para jornalistas pede que eles usem o nome verdadeiro e o “pós-transição” quando noticiarem crimes cometidos por pessoas trans-identificadas
Que o jornalismo foi cooptado pela indústria da “identidade de gênero” você já sabe. A boa nova é que um novo guia para eles noticiarem crimes cometidos por pessoas que se autodeclaram “trans” e esse guia recomenda que eles “usem tanto o nome de nascimento quanto o nome pós-transição”, em vez de usar apenas o “gênero preferido”. O guia foi proposto pela Universidade de Lancashire a fim de “ajudar os profissionais a equilibrar suas obrigações éticas e legais”. Saiba mais aqui.
Igreja da Inglaterra diz que não pode definir o que é uma mulher
Religiões variadas sempre souberam definir o que são homens e mulheres, inclusive para estabelecer normas diferenciadas por sexo – por exemplo, apenas homens podem ser Papas na Igreja Católica. Contudo, tamanha é a força do transativismo – embora se coloque como uma minoria fraca e oprimida que a tradicional Igreja da Inglaterra. De acordo com a Fox News, Perguntado sobre a definição de mulher, o Bispo Sênior Reverendo Robert Innes se recusou a responder, dizendo que essa definição costumava “ser autoevidente”, mas que, atualmente, “não tem uma resposta simples” e requer “cuidado adicional”.
Print assustador vazado de grupo de “Pais de Crianças Trans” mostra que a pressão para a “transição” pode vir dos próprios genitores
O print abaixo vazou do grupo “Parents of Transgender Children” (“Pais de ´crianças trans´”, lembrando que em inglês a palavra “parents” engloba pais e mães). Eis a tradução da postagem feita pelo pai ou mãe da criança (pelo uso da palavra “filho”, presume-se que é uma menina que está sendo enganada:
(#pratodosverem: print de um grupo do Facebook com o nome do grupo, “Parents of Transgender Children”. O nome do autor ou autora do post foi ocultado. O texto em inglês do post segue abaixo, traduzido)
“Meu filho tomou sua segunda dose de bloqueadores hoje! YAY”
Ele estava indo bem até o médico aparecer para fazer o procedimento. O doutor foi incrível, aliás!
Meu filho ficou louco depois do creme anestésico e depois que a anestesia foi colocada na agulha. Ele ficou tão assustado que se recusou a fazer o procedimento. Felizmente, o Children´s Hospital providenciou um pediatra para ficar conosco durante o procedimento. Seu trabalho foi acalmá-lo e distraí-lo.
Levou mais de uma hora de negociação até ele deixar o médico continuar. Eu literalmente o subornei com dinheiro! Foi a hora mais estressante! Eu estava apavorado que ele não prosseguisse e eu só conseguia pensar nas consequências de ele fazer isso! Os remédios custaram 43 mil dólares mais os custos da inserção. Os remédios só duram alguns dias, depois que eles são preparados para serem inseridos. Então, voltar atrás e pô-lo para dormir para o procedimento seria improvável. E não sei se o plano de saúde aprovaria novamente.
Eu estou tão orgulhoso que ele prosseguiu e não posso acreditar no quão corajoso ele é!
Durante todo o caminho de volta para casa ele estava chorando, porque ele estava liberando o estresse! Ele continuava dizendo que não é justo que ele tenha que fazer isso… e ele está certo, não é!
Eu realmente não consigo explicar para os meus amigos, que não têm uma criança trans, como isso foi estressante, então preferi dizer aqui. Ser um pai de criança trans não é a mesma coisa que apenas ser um pai”.
Novidades da campanha
Neste início de agosto, publicamos um texto sobre aliciamento “trans” no TikTok, uma análise de um estudo sobre o uso de hormônios bloqueadores de puberdade em crianças e adolescentes em conflito ou confusão com seu sexo e as notícias que citamos (o depoimento da destransicionada Chloe Coe, a carta ao Ministro Luiz Fux, o complemento da carta e, finalmente, a notícia sobre as “cotas para trans” no disputado concurso da Defensoria Pública do Estado de São Paulo). No Instagram, publicamos, além de outros posts, um vídeo sobre a ação antimulheres e antimeninas do Quebrando o Tabu ao legitimar a destruição dos espaços separados por sexo, outro sobre a importância de reconhecermos a realidade material do que são homens e mulheres e, finalmente, um vídeo celebramos a iminente ação judicial contra o ambulatório de “identidade de gênero” britânico Tavistock. No Twitter, demos a nossa contribuição ao Dia de Conscientização sobre ROGD, que foi no dia 16 de agosto e contou com uma hashtag, a #ROGDAwarenessDay .
Vale um confere
- No perfil de Instagram “Gays Against Groomers” (“Gays Contra Aliciadores”). Siga-os no perfil original e no reserva.
- No perfil “Gender Dissent” (“Dissidência de Gênero”), que publicou os testemunhos de mulheres encarceradas com homens no Canadá. As histórias foram compiladas pela advogada, ativista e ex-presidiária Heather Mason.
- No relato de visita ao Museu da Vagina atualmente, em meio ao negacionismo de sexo
- No perfil da destransicionada Amelie no Twitter
- No blog da jornalista Jennifer Bilek sobre a indústria da “identidade de gênero”, o “Décima primeira hora”. Tem textos fantásticos, como este, cujo título em português seria “A corporação Stryker e o impulso global para identidades médicas”.
- No Twitter “Mamma of Lesbian” (“Mãe de Lésbica”), que, ao contrário de grupos de mães afiliados à sigla “LGBT”, visa à proteção de jovens gays, lésbicas e bissexuais das intervenções “trans”. Esse perfil publicou uma sequência de indicação de lugares para os pais procurarem ajuda. Entre eles, grupos novos como o Cardinal, o italino DeGenere e lugçiperfis maiAlguns você já dee conhece, outros Um deles https://twitter.com/GDegenere e o outro
- No “Libs of TikTok” (“Liberais do TikTok”), que desbrava o insano mundo “TQ” (“trans”, “queer” e seus apoiadores) nessa plataforma. Siga-os no Instagram, Twitter, Facebook e, claro, no TikTok. Foi no Insta que eu colhi a imagem abaixo, colhida numa “Parada LGBT”.
Nota final
Dia 11 de agosto foi o Dia do Advogado – que, na prática, celebra todos os operadores e operadoras do Direito, já que, normalmente, órgãos públicos como tribunais, defensorias e Ministério Público não funcionam. E, por uma grande coincidência, foi nessa quinta-feira chuvosa que publiquei as duas notícias diretamente ligadas ao Direito que citei acima: a carta que enviei ao Ministro Luiz Fux e o aviso foi publicada no site no dia 11 de agosto, Dia do Advogado.
Eu sou bacharel em Direito, além de jornalista. E é com tristeza que vejo o quanto o Direito falhou, ao longo do século passado e mais ainda neste, em reconhecer a inevitável colisão de direitos que aconteceria quando médicos decidiram comercializar um “tratamento” baseado em mimetizar algo impossível como a mudança de sexo. Este “tratamento”, ao contrário de outros, exige que as pessoas em volta do (a) paciente e a sociedade em geral mintam sobre a realidade do que são homens e mulheres, que finjam que aconteceu uma mudança que todos nós sabemos ser impossível acontecer. E essa mentira levou à destruição dos espaços separados por sexo, do nosso direito à liberdade de expressão e, também, à mutilação de meninos e meninas no Brasil e no mundo. A “criança trans” não foi inventada apenas para que médicos ganhem mais pacientes; ela foi inventada também para legitimar o “adulto trans”.
Enquanto isso, pululam profissionais oferecendo cursos, formações e palestras em “Direito e diversidade”, “Direito e interseccionaldiades”, “direitos LGBTQIAP+” (este último, uma grave apropriação pelo “TQ” da justa luta dos LGB contra a discriminação por suas orientações sexuais, bem como dos indivíduos com DSDs (“intersexo”, representados pela letra “I”) pelo direito à saúde.
Que tenhamos todos nós, sejam os estudantes, os bacharéis e os que atuam já na área, a humildade de reconhecer que falhamos e a coragem de pressionar a Justiça para fazer… Justiça.
