Leitora ou leitor querido,
vocês devem imaginar, ou sabem por experiência própria, o quanto é difícil criticar publicamente a ideia de “identidade de gênero” e as políticas dela decorrentes – mesmo quando envolvem modificações profundas nos corpinhos de meninos e meninas. A mídia hegemônica vende um consenso que nunca existiu e essa censura é tão ou mais intensa nas universidades, que oferecem ao corpo discente e docente as opções de ceder, silenciar ou aguentar ameaças, hostilidades e o risco à carreira acadêmica. Ao contrário de outros conceitos, hipóteses e linhas teóricas, a ideia de “identidade de gênero” e a Teoria Queer se estabeleceram como dogmas religiosos que não podem ser desafiados; recebemos depoimentos de alunos, alunas, professores e professores obrigados a aderir a termos, conceitos e autores nos quais não acreditam e parece impossível furar essa bolha.
Pois temos duas ótimas notícias para você.
A primeira notícia é que a nossa porta-voz Eugênia Rodrigues publicou um artigo junto à Escola Superior do Ministério Público da União em conjunto com o estudante de psicologia Cassius Assunção Martins chamado “Novas diretrizes médicas e terapêuticas para questões de gênero e o Princípio do Melhor Interesse da Criança e do Adolescente”. Ele consta do Boletim Científico n. 56 – Janeiro/Junho 2021 na página 84 e você pode baixá-lo aqui. Providenciamos também uma tradução profissional em espanhol que você pode espalhar entre os hermanos e hermanas, seja através deste texto em espanhol, seja encaminhando diretamente o arquivo.
A segunda é que a nossa porta-voz emplacou um segundo artigo na edição atual, que é o Boletim Científico n. 57 – Julho/Dezembro 2021. Este é o História do direito à _identidade de gênero_ no Brasil e no mundo e explica o que elas realmente são, como surgiram e como se diferenciam radicalmente das demandas às quais se associaram (como o direito à orientação sexual). Você saberá, também, a verdadeira natureza dos famosos “Princípios de Yogakarta”, anunciados por muitos como “princípios internacionais” e até mesmo um “tratado” quando foi um documento feito por um pequeno e influente grupo de particulares.
Solicitamos encarecidamente que você nos ajude encaminhando os artigos em PDF (ou, caso prefira, o presente texto) para o maior número de pessoas, sobretudo operadores do Direito. Verificamos que a maioria dos juristas, procuradores, promotores, defensores, advogados e estudantes de Direito, por mais experientes que sejam, desconhecem outros olhares acerca do tema.
Um grande abraço,
Equipe No Corpo Certo