Cara leitora, caro leitor,
Seja muito bem-vinda ou bem-vindo a esta que, creio, é a primeira newsletter brasileira dedicada ao impacto em nossas vidas das políticas baseadas em “identidade de gênero” (“trans”). Muitos dos textos publicados no site iniciavam com notícias, mas diante do número avassalador delas e da velocidade com que essas políticas foram implementadas, tornou-se imperioso iniciar este boletim. O título foi inspirado no conto infantil “A nova roupa do rei” (ou “A roupa nova do imperador”), que eu e inúmeras pessoas críticas ao discurso “trans” já citamos; uma busca no Google por “trans” e o título em inglês “the emperor’s news clothes” resulta em diversos links com esta comparação (o Google em português, contudo, mostrou para mim os resultados a favor dos “imperadores”). O conto também inspirou a thumb (miniatura) e a frase final do vídeo que publiquei no Youtube em 2021 com o título “Por que nós precisamos dizer a verdade: que, se ninguém muda de sexo, ninguém ´é trans´”, cuja conclusão é que precisamos falar a verdade, que “o imperador está nu”. E foi com base nesse clássico que escrevi o último artigo que publicamos no nosso site, que você pode ler ou reler clicando aqui. Ele terá uma continuação, aliás; inscreva-se para não perder. A imagem que seguirá com ele todos os meses (parabéns para a ilustradora!) buscou retratar os elementos da indústria da “identidade de gênero”: o dinheiro, a medicina, o transativismo, a mídia, conselhos de classe, governos… e, claro, “os reis”.
Neste período de teste, a prioridade será para os fatos acontecidos naquele mês ou nos últimos meses, a periodicidade será mensal e haverá quatro seções: notícias de fatos ocorridos e ou diretamente relacionados ao Brasil, notícias internacionais, novidades relacionadas à nossa campanha e, finalmente, a seção “Vale um confere”: sugestões de textos, vídeos, posts em redes sociais e outros links que valem a visita e, quem sabe, seu “like”, inscrição e compartilhamento. Sabemos que o Google e os próprios conglomerados de comunicação e tecnologia escondem conteúdos críticos ao transgenerismo, isso quando não nos bloqueiam e da plataforma por supostamente “violarmos as regras da comunidade”, daí a importância de disseminar vozes e mídias independentes.
Estamos abertos a sugestões e contamos com vocês para alimentar esta publicação com mais fatos – e, considerando a censura estabelecida pelas mídias sociais, é sempre preferível o envio pelo formulário do site que pelo Instagram.
Um grande abraço,
Eugênia Rodrigues
Jornalista
Porta-voz da campanha No Corpo Certo
www.nocorpocerto.com
Notícias do Brasil
Maio, mês das mães, poderia ter sido uma ótima oportunidade para divulgar informações sobre amamentação. Lamentavelmente, o mês foi utilizado para naturalizar as supostas “maternidades” e “paternidades” “trans”, como o vídeo no Youtube de “Erika Feeh” “Mulher trans amamentando?”. Parte da mídia está ajudando a naturalizar o fato, como o Catraca Livre, que entrevistou o casal e alegou que “De lá pra cá, à revelia do pensamento retrógrado e preconceituoso, muita coisa se desenvolveu no mundo da ciência”. A naturalização da prática também está sendo empurrada por políticos como a pré-candidata a deputada federal Mônica Benício (PSOL-RJ), que no dia 6 de maio deste ano noticiou em seu perfil, com orgulho, sua tentativa de apagar a palavra mãe: “NEM TODO PARTURIENTE É MÃE! Homens trans e pessoas sem gênero também podem parir e formar famílias, é por isso que nossa Mandata fez uma indicação legislativa para que o município adeque a declaração de nascido vivo (DNV) para que no campo mãe conste PARTURIENTE. Em 2021 o STF determinou essa alteração e o município está descumprindo. Famílias formadas por pessoas trans existem e avançar para que isso seja naturalizado pela sociedade é proteger e visibilizar essas famílias ❤️ . VAI MUNDO! 🌍” (grifo nosso). Junto ao texto, a foto do que transativistas e seus apoiadores entendem ser uma “gravidez masculina”. O post teve quase 20 mil likes, evidenciando o que dizemos sempre – estamos diante de uma histeria coletiva. A atitude da parlamentar, aliás, está alinhada ao da ONG “ABLGT”, que propôs uma ação no STF para apagar as palavras pai e mãe dos documentos dos recém-nascidos. Nesse mesmo mês de maio, voltou a circular uma matéria da BBC do ano de 2009 sobre um sueco (foto abaixo) que nem mesmo se autoidentifica como mulher anunciando que iria “amamentar” seu filho. Felizmente, a “experiência” durou pouco: “Bengtsson não conseguiu produzir o próprio leite e acabou com os mamilos bastante doridos”, relata este site.
(#pratodosverem: homem de barba segura bebê com uma mão e seus próprios mamilos com a outra)
A ReHuNa, a Rede pela Humanização do Parto e Nascimento, emprestou seu nome e respeitabilidade para a indústria da “identidade de gênero” com um vídeo inacreditável em seu canal do Youtube. Na descrição do vídeo, você pode ver os nomes dos profissionais brasileiros que oferecem esses serviços (1). A prática também foi naturalizada por publicações destinadas ao público feminino como a Revista TPM, que anunciou em seu Instagram que “Mulheres trans também podem amamentar”, citando a ANTRA (“Associação Nacional de Travestis e Transexuais”).
Além da maternidade, também as datas comemorativas de outras minorias foram apropriadas pelo transativismo, como é o caso das conquistas da comunidade LGB ligadas ao direito à orientação sexual. O Dia 17 de maio, Dia Internacional da Despatologização da Homossexualidade, foi divulgado midiaticamente como se fosse uma “data LGBT” e o mês de junho, que também criado para celebrar o orgulho dos que assumem a própria orientação sexual, foi transformado em “Orgulho LGTBQ” (“Pride”). Ao menos, os “LGBs” independentes têm surgido e questionado o discurso “trans”, como por exemplo o Youtuber Julio Marinho.
Lamentamos informar também que o discurso “trans” continua sendo introduzido nas escolas brasileiras sob termos como “diversidade”, “inclusão”, “ensino de gênero” e até “educação sexual” – quando, sabemos, ele constitui um verdadeiro negacionismo de sexo. Essa imposição ficou ainda mais agressiva depois de 2013, quando o Conselho Federal de Medicina autorizou médicos a hormonizarem menores abaixo dos 18 anos – e, portanto, ainda em idade escolar (Parecer nº 8/2013, reafirmado pela Resolução nº 2265/19). Uma dessas falas aconteceu no Colégio Estadual Santa Cândida, em Curitiba, onde reside uma famosa “mãe de ´criança trans´”, conforme se vê do story abaixo:
(#pratodosverem: print do story do perfil “Minha Criança Trans” no qual se vê uma mulher branca diante de uma turma de menores de idade e as expressões “Turmas do 9ano Colégio Estadual Santa Ana”, “Conversamos sobre gênero, sexualidade, bullying e preconceitos!” e a uma “caixa de perguntas” com a frase “Eu acredito na educação!” e as opções “Acredito, acredito!” e “Tô desacreditada com a educação”).
Os alunos e alunos dos colégios que recebem esse tipo de visita com frequência são informados pelos palestrantes e ou por materiais distribuídos nesses locais da existência de ambulatórios de “identidade de gênero” que atendem as supostas “crianças trans”, como o recém-inaugurado no Estado do Rio de Janeiro. Essa má notícia foi divulgada nesta matéria da Folha de São Paulo do dia 22 de maio – se é que se pode chamar de “matéria” o que parece um “copia e cola” de release, sem informações sobre efeitos colaterais dessas substâncias, sem entrevistas com profissionais ou mães interessados em outras abordagens para além da medicalizadora, sem estatísticas sobre o grande número de pacientes que se livram da disforia antes da idade adulta. “O programa Aquarela, vinculado ao Núcleo de Estudo da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) oferece atendimento ambulatorial para pacientes trans com menos de 18 anos. O local atende 34 pacientes nessa faixa etária, não havendo fila de espera. Não oferece bloqueio puberal nem hormonização neste momento”. Repare que não se fala em um menino ou uma menina com disforia, ou com uma questão de saúde mental, ou que pode estar em confusão ou lidando com bullying por ser fora do padrão – eles já foram rotulados de “trans”. Curiosamente, embora a Folha diga que “no momento” não está sendo feita hormonização, um post no Instagram de uma filiada ao PT do Rio de Janeiro no dia 16 de maio sugere o oposto. A postagem, que faz referência a uma organização chamada “Mães pela Resistência” (aparentemente, irmã do “Mães pela Diversidade”) menciona atendimento pelo Setor de… Endocrinologia. Ou a hormonização está, sim, acontecendo ou é iminente.
Também como consequência da prática de “transicionar” crianças e adolescentes, os banheiros escolares, que são separados por sexo, estão sendo transformados em separados por “identidade de gênero”. A Secretaria de Educação do Distrito Federal impôs aos professores (as) uma circular determinando o uso de banheiros femininos por garotos trans-identificados, o que constrange e vulnerabiliza as alunas; um documento que utiliza termos eufemísticos e peseudocientíficos – “estudantes trans, travestis e transgêneros” – incompatíveis com o rigor científico que deveria pautar a educação pública. Na mesma semana, o Tribunal de Justiça local obrigou o mesmo Distrito Federal a fornecer hormônios sintéticos a um menor de idade. Não é coincidência, claro: se um menino está sendo doutrinado por adultos que ele seria uma menina, ele certamente entenderá que teria direito a usar o banheiro das meninas; assim, as escolas estão sendo forçadas a serem coniventes com uma mentira. Se não o fossem, se insistissem em banheiros separados por sexo ou providenciassem um terceiro banheiro, este menino poderia ter dúvidas e até mesmo desistir da “transição” – o que faria médicos partidários da “afirmação de gênero” perderem um lucrativo paciente. Ao menos, conforme noticiou a Gazeta do Povo, a circular foi suspensa.
Ainda sobre os avanços contra a infância: o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) protocolou, no dia 31 de maio, um requerimento para que seja discutido na Comissão de Seguridade Social e Família a influência de uma boneca comercializada pela Mattel inspirada em “Laverne Cox”. “Laverne”, biologicamente homem, se autodeclara mulher e a empresa divulga a boneca como “trans”. Segundo a Istoé, o parlamentar declarou que o lançamento da boneca “incorre num liberalismo teratológico que servirá para confundir as crianças sobre a natureza dos gêneros masculino e feminino, pois mulheres e homens são diferenciados pela própria natureza”. Sejamos sinceros – é inegável que o brinquedo tem como alvo a infância e o lançamento irá confundi-las sobre o que são homens e mulheres. O único motivo que consigo vislumbrar para um adulto comprar esse produto, que custará quase R$ 400 reais, é propositalmente confundir seu filho, filha, aluno, aluna. Deixo à sua imaginação o motivo pelo qual um pai ou mãe, um tio, tia, professor, professora, faria isso.
Sobre a “transição” de adultos, a mídia brasileira continua utilizando seu espaço para produzir, ao invés de matérias, verdadeiras peças publicitárias. O UOL, assim como os demais veículos como a Folha, o Globo e o Mídia Ninja, sugere nesta matéria que as saídas para mulheres e meninas em conflito com seu sexo seriam sofrer com a falta de ar e as feridas geradas pelo binder ou decepar os seios; por ironia, a seção em que a matéria saiu se chama “Viva bem”. Cairia bem que algum jornal investigasse fluxo de financiamentos a determinados veículos, porque a propaganda “trans” que fazem está frenética – e sem seguir a regra básica do jornalismo de ouvir o outro lado.
#pratodosverem: print do veículo “UOL” anunciando a matéria citada com uma foto de opessoa do sexo feminino apertando os seios com uma faixa.
Há que se refletir, também, sobre destinar recursos do SUS – nosso dinheiro – para procedimentos estéticos. Sim, estéticos – se seres humanos não mudam de sexo, todas estas intervenções são, tecnicamente, estéticas.
(#pratodosverem: print de um story no qual se vê um post de Instagram de uma pessoa do sexo masculino antes e depois de modificações estéticas).
Os meses de maio e junho também marcaram a continuidade da ofensiva de transativistas e organizações da sigla “LGBTQIAP” contra mulheres e meninas, inclusive manejando instituições brasileiras que deveriam zelar pelos direitos há muito assegurados da população. Além da retrocitada tentativa da Secretaria de Educação do Distrito Federal de prejudicar as alunas, o Superior Tribunal de Justiça reduziu mulheres a estereótipos de gênero ao estender a Lei Maria da Penha a homens que se autodeclaram mulheres, substituindo portanto o critério do sexo por “gênero”. Em São Paulo, um indivíduo que se autodeclara “não binário” atacou uma mãe e seu filho porque ela, respondendo à pergunta dele “e eu não sou uma fêmea?”, disse: “não, não é”. Masculinistas contra os esportes separados por sexo estão atacando o perfil da atleta Tandara Caixeta por ela celebrar a decisão da FINA de excluir homens adultos da natação feminina; Tandara já havia se pronunciado sobre o assunto em entrevista. Transativistas também derrubaram o perfil de Instagram da militante carioca Verônica Moraes (PDT-RJ), que vem alertando para o impacto dessas políticas sobre o sexo feminino, Verônica, que já está com um novo perfil, havia mencionado que um homem estava tentando obrigar mulheres a depilá-lo. Eles também cancelaram a participação de uma lésbica carioca, Gisela Carvalho, para não ferir as suscetibilidades de pessoas que se autodeclaram “trans”. No Ceará, mais precisamente em Juazeiro, mulheres estão sendo desrespeitadas pelo entendimento de que elas não teriam mais direito a espaços separados por sexo como academias; veja esta matéria do Diário do Nordeste – ainda que, como costuma acontecer no jornalismo atual, não tenha sido escutado o lado das mulheres. Mais: um grave precedente pode se formar no Brasil a partir do Estado de São Paulo, o mais cooptado pelas políticas “trans”.
É extremamente grave o que está acontecendo com a liberdade de expressão – qualquer fala que baseie a definição de homem e mulher ne realidade do sexo pode render condenações por “transfobia” – palavra que até poucos anos atrás sequer existia. Depois de o Tribunal de Justiça de Alagoas condenar um trabalhador que exerce a função de segurança por ele tentar impedir travesti de usar o banheiro (destinado ao sexo) feminino de um shopping, foi a vez de a 2º Vara Criminal de Niterói condenar o vereador Douglas Gomes (PL-RJ) por dizer, também a respeito do uso de banheiro feminino, que “travesti é homem”. Mais: o Ministério Público do Estado de São Paulo ofereceu, de acordo com a Folha de São Paulo, denúncia contra a jovem feminista e comunicadora Isabela Cepa; a denúncia se baseou em um boletim registrado por “Erika Hilton”, transativista do PSOL-SP com cargo de vereança. Ao menos, as brasileiras estão reagindo: a seccional brasileira da WDI protocolou representações pelos espaços separados por sexo nas prisões e em hospitais, a advogada Eloisa Samy anunciou que as e os processados estariam acobertados pela excludente de ilicitude do exercício regular de direito) e a jornalista, mãe e escritora brasileira Andreia Nobre ajuizou uma ideia legislativa para manter o critério do sexo em detrimento do “gênero” – assine! Ela, que tem dois meninos, sabe da importância em educar filhos no sentido da autoaceitação e no amor próprio e traduziu para o português o magistral livro “Meu corpo sou eu” (“My body is me”). A autoria é de Rachel Rooney e as ilustrações, de Jessica Ahlberg; clique aqui para baixar.
(#pratodosverem: print de postagem no Facebook de autoria de Eloisa Samy com o texto: “Quando comecei a pós graduação em Gênero e Direito na EMERJ eu tinha uma ideia fixa: a de encontrar suporte jurídico que permitisse às mulheres questionar as políticas de identidade de gênero e impedir sermos acusadas de transfobia por isso. Com esse objetivo, elaborei um artigo tratando minuciosamente sobre o tema, fundamentando em princípios e regras contidos na legislação doméstica e internacional que adotam critério baseado no sexo para a definição do conceito de mulher e da especial proteção que a elas são previstas.
Notícias internacionais
No dia 3 de maio de 2022, durante o evento “A Netflix é uma piada” que acontecia no Hollywood Bowl, em Los Angeles, um homem atacou o comediante norte-americano Dave Chappelle. O indivíduo, que carregava uma faca de verdade e uma arma de mentira, foi contido por seguranças depois de derrubar o astro no chão, felizmente sem conseguir feri-lo. O irmão do agressor, que foi identificado como Isaiah Lee, admitiu à revista Rollling Stone que o rapaz era muito próximo da “comunidade trans”, sugerindo que a motivação teria sido as declarações supostamente “transfóbicas” de Chapelle, sobretudo em seu especial da Netflix “The Closer”. E, de fato, o próprio jovem confessou ao New York Post sua motivação: “Eu me identifico como bissexual… e eu queria que ele soubesse que o que ele falou foi um gatilho”.“Eu queria que ele soubesse que da próxima vez ele deveria considerar em primeiro lugar mostrar seu material para as pessoas que ele poderia afetar”, complementou, evidenciando que não sabe ou não se importa como funcionam piadas. Artistas como Madonna e 50 Cent defenderam o comediante: ”A noite passada foi estranha… e preocupante por tantas razões! O mundo está ao contrário”, declarou a cantora em seu Instagram, exibindo sua entrada no evento com a frase “Team Chapelle” (“Time do Chapelle”).
Felizmente, Chapelle não está sozinho nessa batalha digna de um esquete do Monty Python, depois que Ricky Gervais especial da Netflix. A partir dos quatro minutos, ele assina seu passaporte para a fogueira com frases como “Eu amo as novas mulheres. Elas são ótimas, não são? Essas novas, que temos visto por aí, com barba e p*u. São ótimas, eu as amo. E agora as antigas dizem: ‘Ah, querem usar nossos banheiros’. Por que elas não deveriam usar seus banheiros? ‘São para mulheres!’ Elas são mulheres, veja os pronomes delas! Que parte dessa pessoa não é mulher? ‘Bem, o pênis dele’. O pênis dela, sua preconceituosa! ‘E se ele me estuprar?’ E se ela te estuprar, sua TERF (2) v*dia?”…
No quesito esportes, homens que se autodeclaram mulheres continuam invadindo os esportes femininos como o surfista Sasha Lowerson e o skatista Ricci Tres. “Uma mulher trans roubou o primeiro lugar de mim” foi o título da entrevista concedida pela skatista Taylor Silverman à youtuber lésbica Arielle Scarcella; mais recentemente, o mesmo homem tomou o lugar de uma garotinha de apenas 13 anos no mesmo esporte.
(#pratodosverem: foto de homem moreno de traços orientais ao lado de uma menina branca de rabo-de-cavalo).
Fatos como esse evidenciam a diferença radical entre a sigla LGB e a “LGBT” e suas variações: a adição do “T” a torna, necessariamente, um projeto de retirada de direitos de meninas e mulheres. Ao menos, as pessoas e organizações estão acordando: conforme matéria da BBC, a Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou no dia 19 de junho que barraria homens (que ela denomina de “transgênero”) das competições de elite em categorias femininas caso eles tenham passado pela puberdade. Não é o ideal, ainda; primeiro porque meninos pré-púbere não são meninas e portanto não poderão se tornar mulheres e segundo porque pode incentivar os pais daqueles que se interessam por algum esporte em levá-los a ambulatórios de “identidade de gênero” para bloquear a puberdade deles e garantir sua participação na categoria feminina. Mas já é alguma coisa. Por sua vez, a Liga Internacional de Rugby decidiu que jogadores homens que “transicionam” não jogarão nas categorias femininas “até mais pesquisas serem conduzidas”, de acordo com a Fox Sports. O que nos leva à pergunta: serão conduzidas que tipo de pesquisa – se seres humanos mudam de sexo? Outra vitória: enquanto projetos de lei brasileiros para separar esportes por sexo seguem parados, o primeiro-ministro Boris declarou que os “biologicamente macho” não deveriam competir em esportes femininos” – assim mesmo, sem utilizar linguagem fantasiosa (“atletas trans”, “mulheres trans”). Finalmente, informamos que atletas norte-americanas lançaram no dia 23 de junho o rally Nossos corpos, nossos esportes;
Na Holanda, o noticiário informou que o lobby “LGBTQIAP+” implantou na cidade de Almere à guisa de celebrar o “Orgulho LGBTQIAP+” um um pôster gigantesco de uma jovem hormonizada nua, exibindo o apêndice que lhe foi vendido como um “pênis”. Como costuma acontecer quando a hormonização (seja com bloqueadores de puberdade, seja com testosterona) e a mutilação acontecem na infância, adolescência e início da vida adulta, a jovem ficou com uma aparência infanto-juvenil. A ausência de seios, a barba rala e a magreza extrema sugerem que estamos diante de um garoto de seus 17 anos cuja nudez é não só exibida, mas imposta sobre a população. Sob rótulos como “pride”, “orgulho” e “diversidade”, o que a sociedade está sendo obrigada a naturalizar é uma sofisticada forma de pornografia infanto-juvenil, seja ela real ou simulada.
Espero que gays, lésbicas e bissexuais se conscientizem que, disso, eles jamais deveriam ter “Orgulho”.
Outra notícia que deveria ser encaminhada às mães e pais que levam seus filhos para ambulatórios de “identidade de gênero”: a WPATH, grupo que é citado como “referência” para os profissionais desse nicho de mercado inclusive no Brasil, colaborou com um participante de um fórum de fetiches sexuais envolvendo castrações e crianças, de acordo com a apuração realizada pela Reduxx. A reportagem tem prins e links bastante perturbadores, com uma estranha mistura de sexo, medicina e referências religiosas. Aliás, a matéria informa que a WPATH considera “eunuco” uma “identidade de gênero”!
Profissionais que se fiam na WPATH são, na melhor das hipóteses, desinformados e, na pior, antiéticos; além de inúmeros problemas já detectados, a A WPATH não é uma organização médica; não obteve certificações de qualidade e pessoas de qualquer profissão podem fazer parte dela inclusive sem formação alguma em saúde. Outros dois fatos graves que deveriam ser repassado aos adultos que têm meninos e meninas que se declaram “trans” sob sua responsabilidade é que o diretor de um ambulatório de “identidade de gênero” no Reino Unido, o Tavistock, cortou laços com pais que têm críticas à “transição” infanto-juvenil e, nos Estados Unidos, pais estão sendo investigados por não adotaram os chamados “cuidados de afirmação de gênero” – ou seja, por proteger suas crias da castração química e de mutilações cirúrgicas. Na Espanha, em que o lobby por uma suposta “infância trans” é tão forte quanto no Brasil, um juiz, depois de três entrevistas com uma menina, decidiu que ela poderia “mudar de sexo” (coisa que evidentemente não existe).
(#pratodosverem: passeata com adultos e crianças portando uma faixa onde se lê “Por los derechos de la infancia y juventud trans* las familias no renunciamos”).
Ao menos, adultos de bom senso obtiveram algumas vitórias pontuais. Conforme matérias da BBC e do Daily Mail,. famílias britânicas conseguiram impedir o espetáculo, dirigido a crianças, jovens e adultos, chamado “Family Sex Show” (algo como “Show sobre Sexo para a Família”), da companhia de teatro “ThisEgg” (algo como (“EsteOvo”). O grupo recebe financiamento público do Conselho de Artes da Inglaterra (“Arts Council England”), assim como espetáculos do tipo (“queer“) no Brasil. “Estas performances teriam oferecido aprendizado seguro e positivo para crianças, jovens e cuidadores sobre direitos, corpos, sexo e relacionamentos, aconselhado por especialistas da área de proteção à infância e da educação”, garante a companhia de teatro. O “Family Sex Show” tem o conteúdo que, seja no Reino Unido, Estados Unidos ou Brasil, diversos adultos querem que seja ensinado a menores de idade – mesmo que os pais não queiram – a título de “gênero nas escolas”, “sexualidade”, “educação sexual”. Eles também orientam as crianças neste sentido: “No show, nós mencionamos masturbação. Todos os tipos de animais se masturbam – não só humanos! Use a internet para encontrar alguns exemplos de outros animais que se masturbam. Por que você não desenha os animais que você encontrou?”. No quadro abaixo, lê-se (#pratodosverem:) “Você encontra tempo para experimentar prazer? Se alguns dos seus prazeres são sexuais, existem práticas sexuais que você gostaria de experimentar?”.
Um show para adultos e crianças.
Há apenas 10 anos atrás, um adulto que estimulasse crianças a procurarem na internet animais se masturbando e desenhasse o que encontrou ou que perguntasse a elas se elas têm interesse em alguma “prática sexual” seria imediatamente reconhecido como um predador ou, no mínimo, alguém que está profundamente enganado sobre o que é apropriado ou não à infância. No show, que se diz inspirado pelo “queer” os atores também ficam nus e de novo lembro: há apenas 10 anos, um espetáculo no qual adultos ficam nus seria prontamente reconhecido como inadequado a crianças. Também há material pró “identidade de gênero”; em um dos trechos obtidos pela mídia, lê-se: “Quais são os meus pronomes? O Show de Sexo para Famílias é todo sobre diferentes tipos de pessoas e quem ela são. Você pode usar esta página para pensar alto, bem como sobre diferentes desenhos e artesanatos para aprender mais sobre diferentes tipos de pessoas e suas identidades. Identidade simplesmente significa quem alguém é!”
(#pratodosverem: imagens de um grupo de adultos nas quais se simula atos sexuais).
Seguem outras novidades do exterior, evidenciando o impacto, sobretudo, sobre os direitos de crianças e mulheres.
EUA: O jornalista Matt Walsh lançou seu aguardado documentário, “O que é uma mulher?”, que pode ser assistido com legendas em português neste link. O Estado norte-americano do Alabama proibiu pais de castrarem seus próprios filhos – o que a imprensa noticiou com expressões do tipo “banimento de cuidados de afirmação de gênero para jovens trans”. O apresentador e comediante Bill Maher, que é simpatizante do Partido Democrata, apontou os danos da ideologia da “identidade de gênero” em seu programa; o monólogo já tem 145 mil likes no Youtube. A candidata Michelle Evans lançou sua plataforma eleitoral, a qual contém a proibição das intervenções corporais em crianças e adolescentes e de homens nos esportes femininos. Um homem que se declara mulher e “trans supremacista” foi preso pela segunda vez em um ano pela posse de pornografia infantil; O pedófilo Canaan Jacob Kelley utilizava imagens de animes, desenhos japoneses muito queridos por crianças e adolescentes. No mesmo país, um senador que faz parte do lobby “LGBTQIAP” está tentando por shows de drag-queen em colégios; Scott Wiener também lutou contra aumentar as penas para tráfico humano, para por homens em penitenciárias femininas e para diminuir as penas para os que, propositalmente, infectarem alguém com HIV. Para agravar a situação das norte-americanas, as que denunciarem atos agressivos de homens nas penitenciárias estão sendo punidas.
Reino Unido: Transativistas mascarados atacaram mulheres que protestavam por seus direitos, fazendo recordar a luta das sufragistas naquele país, bem como perseguiram outra por criticar a presença de drag-queens em escolas. O Secretário de Saúde do Reino Unido Sajid Javid manifestou seu temor pelo que os ambulatórios de “identidade de gênero” estão fazendo com menores de idade, conforme matéria do jornal The Times. Mais: enquanto o Conselho Federal de Psicologia continua misturando orientação sexual e “identidade de gênero”, o governo britânico avisou que o banimento de “terapias de conversão” abrange apenas tentativas de mudar a orientação sexual de alguém mas não a suposta “identidade de gênero” – ou seja, deixando claro que um atendimento terapêutico a uma pessoa que se autodeclare “trans” e ou apresente sinais de disforia não é “terapia de conversão”. Outras boas-novas da Terra da Rainha foram a declaração do EHRC de que, em certos casos, os espaços separados por sexo precisam sim ser protegidos e a condecoração da fundadora do Transgender Trend Stephanie Davies-Arai, com a Medalha do Império Britânico; essa campanha foi uma das inspirações da No Corpo Certo e traduzimos e legendamos vídeos de Stephanie no nosso canal do Youtube (veja aqui e aqui).
Escócia: um veterano doador de sangue se recusou a responder, do alto de seus 66 anos, se ele estaria grávido. Finalmente, informamos que a BBC noticiou novas conclusões acerca dos corpos de um homem e uma mulher soterrados em Pompeia, cidade italiana onde ocorreu uma erupção no ano de 79 depois de Cristo. Resta saber quando os cientistas serão processados por “transfobia” por se basearem na corporalidade em vez de indagar, no Além, quais seriam as “identidades de gênero” deles…
Suécia: O Conselho Nacional de Saúde da Suécia admitiu aquilo que falamos há anos: “os riscos dos hormônios e cirurgias superam os benefícios” e
Espanha: Disparam as vendas do livro “Nadie nace en un corpo equivocado – exito y miseria de la identidad de género” (“Ninguém nasce no corpo errado – êxito e miséria da identidade de gênero”. Os autores são dois renomados psicólogos, José Errasti e Marino Pérez Álvarez. Na Espanha também foi ajuizada uma ação contra uma psicóloga por questionar a linha “afirmativa de gênero”. Carola López Moya é especialista em perinatalidade, fundadora de uma organização para mães que sofreram violência obstétrica e ou têm filhos com necessidades especiais. Feministas locais criticaram o anteprojeto da Ley Trans, convocaram uma manifestação e avisaram as autoridades sobre a importância de manter a categoria jurídica sexo.
Argentina: A acadêmica Maria Binetti, representante local da Women´s Declaration International (WDI) protocolou uma representação contra um homem que se declara mulher no Instituto Nacional contra la Discriminación, la Xenofobia y el Racismo de Argentina (INADI). “Marce Joan Butierrez” escreveu uma carta violenta contra mulheres depois que elas exigiram estatísticas baseadas em sexo e não em pseudociências como “cis e trans”.
Colômbia: foi eleito o presidente Gustavo Petro com uma pauta que, similar a de outros políticos no Brasil e no mundo, se propõe a atender “mulheres e comunidade LGBTQIAP+”. Ocorre que, conforme já explicamos, esta sigla é incompatível com os direitos de meninas e mulheres; os direitos destas são baseados na realidade do sexo biológico e as de pessoas que se autodeclaram “trans” se baseiam na ficção da “identidade de gênero”.
Japão: Uma universidade apenas para mulheres vai aceitar homens que “se sintam uma”, o que quer que isso signifique; na Austrália, uma consultora em amamentação foi exonerada pela Associação Australiana de Amamentação depois de dizer que apenas mulheres amamentam.
Índia: A cineasta Vaishnav Sundar, que dirigiu o documentário em quatro partes “Disfórica” (é possível ativar legendas em português) e publicou um artigo sobre a invenção da “criança trans” em seu país, denunciou que organizações estão oferecendo dinheiro para cirurgias de “redesignação sexual” (o que, sabemos, não é possível).
Para finalizar esse giro internacional, informamos que os “transespécies” estão em alta (caso você não saiba, depois de “transexuais”, “transgêneros” e “transraciais”, o século XI está diante de indivíduos que não se reconhecem como humanos. Em 14 de junho, o Correio Braziliense publicou a história de um japonês que, ao menos em vídeo, é indistinguível de um collie: “Apaixonado por cachorros, Toco sempre alimentou o fetiche de agir como cão e decidiu se tornar um” (atenção para a relação entre o “decidir tornar-se” algo e fetiche). O jornalista Matt Walsh divulgou em seu perfil no Instagram um vídeo de um homem que se auto identifica como “mulher” e “loba”; o vídeo do indivíduo maquiado e uivando seria cômico se não fosse trágico. Os casos lembram o de um homem que se autodeclara uma mulher e uma cobra. Há 20 anos o norte-americano Richard Hernandez faz modificações corporais para se “parecer” (?) com ambos, tendo tomando hormônios femininos, removido a próstata e mutilado por suas orelhas, nariz, língua e também feito implante de chifres e tatuagens que visam a dar à sua pele a aparência de uma cascavel. Richard também mudou seu nome para Eva Tiamat Baphomet Medusa e, em fevereiro de 2022, declarou ao jornal australiano News que pretende retirar o pênis, embora também se diga “não-binário”: “Estou no processo de me tornar sem gênero [genderles], então eu prefiro o pronome eles, deles”. Vendo notícias sobre os acontecimentos na vida do modificador corporal (abuso infantil, abandono, homofobia, HIV), me lembrei do artigo “A new way to be mad” (“Um novo jeito de ser louco”), publicado no Atlantic em no ano de 2000 pelo especialista em Ética Carl Elliot e cada vez mais atual.
(#pratodosverem: foto de um homem que fez modificações corporais como chifres, tatuagens no rosto, pescoço e ombros, bifurcação na língua, mutilação do nariz e orelhas etc.)
Novidades da No Corpo Certo
Além do lançamento desta pioneira newsletter, oferecemos nestes meses de maio e junho novos textos no nosso blog, upamos mais vídeos no Youtube cedidos pelo extinto canal Traduções de Gênero (como o desabafo emocionado desta mãe) e também publicamos um vídeo próprio no qual explicamos, didaticamente, o processo de retirada dos meus, dos seus, dos nossos direitos que está acontecendo no Brasil e no mundo. Confesso que o nosso Instagram, Facebook e Twitter ficaram um pouco parados e não tenho tido tempo de atualizar o Telegram, mas mesmo assim convido você a nos seguir nessas plataformas, desde já pedindo desculpas pelo tom mais informal e descontraído que utilizo próprio das redes sociais. Ah, e considerando que o Instagram havia me bloqueado temporariamente, para iniciar lives, realizei a que eu pretendia realizar sobre exploração sexual como convidada da pedagoga Katyane Souza; confira aqui, bem como outra sobre o direito das meninas a banheiros escolares separados por sexo em conjunto com a WDI Brasil e outra.
Vale um confere
OBS: Lembramos que textos em inglês ou outras línguas frequentemente podem ser lidos em português; basta clicar com o botão direito do mouse e selecionar essa opção.
- No vídeo da psicanalista Virgínia Ferreira criticando a chamada “linguagem neutra” – https://www.youtube.com/watch?v=i3l8tCkWJ0Y
- Nos perfis “Todo o dia o queer passando vergonha com um texto diferente”, do Facebook e Mamatraca, You Don´t Fool Me (“Você não me engana”) e Ana Julia Brln, no Instagram
- Nos vídeos da destransicionada Willow sobre os padrões de seita do transativismo;
- No vídeo do TikTok de Danisha Carter sobre as diferenças sexuais entre homens e mulheres invasão de homens nos esportes femininos;
- No site Advocates Protecting Children, no qual você pode se inscrever para receber atualizações; eles também estão no Instagram.
- No site “Children of Transitioners” (“Filhos de Transicionados”), com experiências que você não irá ler em outros lugares de pessoas que a mídia não quer que você escute;
- No Substack de Tullip, homem que destransicionou, no do humorista britânico Graham Lineham, que abriu mão de uma carreira de sucesso em prol da militância crítica de gênero e da escritora Helen Joyce;
- No depoimento de Steven A. Richards, um homem que destransicionou, que foi publicado no Washington Examiner. Steven foi “transicionado” quando tinha apenas 15 anos. Trecho: “Adultos trans me instruíam online sobre como convencer meus pais, médicos e terapeutas que eu estava sofrendo de disforia de gênero (…) um termo usado entre pessoas trans como um coringa para qualquer emoção negativa. É uma narrativa atraente para adolescentes vulneráveis lutando por seus corpos em desenvolvimento, sexualidade, e as responsabilidades iminentes da vida adulta”.
- No comparativo entre a medicina nazista e a de “identidade de gênero” feita por Eliza Mondegreen; aliás Eliza tem postado vários textos interessantes.
- No Substack da Helena Lacroix, destransicionada. A maioria dos textos é para pagantes, mas este sobre padrões de seita está aberto;
- No site Save Women’s Sports (“Protejam os esportes femininos”);
- Na Genspect, rede internacional de pessoas e profissionais que pensam a medicina “trans” de um ponto de vista crítico da qual a No Corpo Certo, orgulhosamente, faz parte. Inscrevam-se no novo site, no canal de Youtube da Genspect, no Twitter,. O site está aberto para contribuições de pessoas de todos os espectros políticos; afinal, conforme avisam em seu informativo, “acreditamos que os melhores cuidados em saúde não deveriam virar uma batalha política, então conscientemente fornecemos a você os pontos de vista de ambos os lados”.
Chegamos ao fim da nossa primeira edição com um toque de humor, indispensável em meio a tempos como estes. Primeiro, noticiando que a sopa de letrinhas “LGBTQIA+” inventou uma nova “identidade de gênero” e, consequentemente, uma data para ela: os “agêneros”. Concluí que a mais democrática das letras: abarca 100% da Humanidade – afinal, bebês humanos nascem com sexo, não com estereótipos de “gênero” como lacinhos ou carrinhos; a novidade pode ser conferida neste post do “Fundo Elas” (aliás, não seria “transfobia” e “exclusão” o uso do pronome “elas”? E as mulheres e sobretudo as meninas que utilizam pronomes como “elus” e “delus”?). Em segundo lugar, informo aos e às “especialistas em diversidade e inclusão” se já incluíram em suas palestras e cursos de formação, não raro pagos com dinheiro público, as “identidades” citadas no perfil “Visibilidade LGBQIAPN” neste post. “Neutrois”, “provxir”, “diadismo”…
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(1) Assim está a descrição do vídeo da ReHuna no Youtube: ”Em nosso segundo episódio, Apollo Arantes, Gabriel Marttin e Kely Carvalho conversam sobre gravidez de pessoas trans, um tema tão urgente a ser debatido. A apresentação é de Paloma Terra.Conheça os participantes:
Apollo Arantes – 33 anos, transmasculino, pai de Linda Leone. Integra o Movimento Independente de Homens Trans e Transmasculinidades de Pernambuco – MOVIHT-PE e é ativista do movimento nacional de pessoas trans e travestis, com foco em transmasculinidades, gestação, parto, amamentação e transparentalidade.
Gabriel Marttin- Obstetriz pela USP, atuante e defensor do SUS. Mestrando do PPG Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da USP onde desenvolve sua pesquisa focada em saúde sexual e reprodutiva e especificamente nas experiências de gestação e parto de homens Trans.
Kely Carvalho – Fonoaudióloga, Consultora de amamentação IBCLC, Responsável pelo setor de Amamentação da Lumos Cultural/SP
Paloma Terra – Parteira profissional com formação nos EUA. Estudante de Saúde Global na Huron University College, Canadá. Vice presidente da ReHuNa”.
(2). Sobre o termo “TERF”, que eu de maneira bem-humorada brinco que significa “Tô Exausta de Repetir Fatos”, há este vídeo nosso no Youtube e este texto mais antigo.