OAB chama lobby pró-prostituição para evento sobre crianças e adolescentes

(Por Eugênia Rodrigues

Jornalista

Porta-voz da campanha No Corpo Certo)

 

Há muito falo a pessoas próximas e seguidoras e seguidores da No Corpo Certo uma variação da seguinte frase: os adultos do século 21 são, na média, incapazes de proteger a infância enquanto classe. Eles podem, é claro, proteger ou tentar proteger os filhos e ou crianças mais próximas. Mas a infância, enquanto classe, enquanto grupo social, está irremediavelmente condenada.

Porque adultos do século 21 acreditam em qualquer coisa que lhes digam. Que homens são mulheres, que mulheres são homens, que seres humanos podem ser algo diferente de homem e mulher (“não-binário”, “agênero”, “gênero fluido” etc.). Que a pedofilia seria “uma orientação sexual”. E que a prostituição seria “um trabalho como outro qualquer”. 

Sabem, quando comecei a ter contato com as políticas baseadas em “identidade de gênero” e ou de apagamento do sexo, me chamou a atenção de que todos seus principais defensores à época – partidos, filiados, acadêmicos, militantes de causas variadas também advogavam pelo reconhecimento da prostituição enquanto “trabalho sexual”. Eu não tardaria a descobrir as ligações de vários desses ativistas com esquemas de prostituição de adultos e ou menores de idade. O que é previsível: meninos e homens que usam estereótipos femininos (“se travestem”) ganham mais e são mais lucrativos para cafetões. Quanto mais meninos e jovens pobres aderirem à “transição”, se colocarem como “meninas trans”, “mulheres trans”, “as travestis”, mais os cafetões lucram. Durante anos, denunciei esse lobby e sua infiltração nos movimentos sociais em particular e nas instituições em geral. Fui ameaçada, perseguida e até pessoas da minha família que nada têm a ver com minha luta foram atingidos pelos que falam em “trabalho sexual”. Esta expressão é a senha para você reconhecer alguém que faz parte, ainda que inadvertidamente, do lobby pró-prostituição.

Ele está em todo lugar. E ele funciona juntamente com outros lobbies, e eles estão em todas as  instituições, todas elas foram colonizadas, infiltradas, danificadas por homens e mulheres que empurram pautas  anticrianças e antimulheres. Partidários de pautas como a hipersexualização infantil, a hormonização infantil, a normalização da pedofilia, o comércio de corpos e ou a destruição dos espaços separados por sexo estão na imprensa, nas universidades, nos governos, Judiciário, Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras dos Vereadores. Nos Ministérios Públicos, Defensorias, nas ONGs. E nas escolas, é claro.

Assim, em cerca de um mês, você soube que em escolas cariocas alunos e alunas são submetidos a performances hipersexualizadas. Que essas mesmas performances foram também ofertadas pelo Ministério da Saúde, de forma bizarra e nojenta,  no 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil. E, agora, saiba que a Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro convidou, para um evento que supostamente visaria a proteger os direitos de crianças e adolescentes, dois nomes do ativismo pró-prostituição no Brasil: Monique Prada (RS) e “Indianare”/”Indianara”/”Indianarae” Siqueira (PT-RJ).

“Indianarae”, que já usou vários nomes, tem condenação passada em julgado por proxenetismo na França. E, de acordo com seu próprio ex-partido, o PSOL, está sob investigação de exploração sexual de menores. Veja o trecho abaixo, retirado do relatório de expulsão de “Indianare”.

(Fonte: Relatório do PSOL da expulsão de Indianare)

Reflita se esse nome, ao lado de Monique Prada, seriam adequados para um encontro cujo nome é “Seminário sobre violência de gênero e o impacto para crianças e adolescentes nos processos judiciais”.

Quem da OAB escolheu Monique e “Indianare” e por quê? As pessoas que sugeriram e ou aceitaram essa sugestão tem qual objetivo real para com meninos e meninas brasileiros? Mães prostituídas querem um trabalho de verdade ou continuarem na prostituição? Que seriam os “direitos sexuais e reprodutivos de pessoas trans” se o transgenerismo se funda, precisamente, no apagamento legal do sexo e na destruição da capacidade reprodutiva de menores e maiores de idade? Nós estimulamos você a escrever para a OAB no e-mail que consta no site, o [email protected], e a comentar no post que o órgão fez no Instagram . Mais do que tudo, contudo, estimulamos você a ter um olhar crítico sobre todas as instituições e a ensinar as crianças e adolescentes a desconfiar delas.