Caras leitoras e leitores,
este é o texto, bilíngue, que encaminhamos à ONU. De última hora, fomos informados de que a organização está aceitando denúncias de violação de direitos de meninas e mulheres.
Ainda que você leia este texto após o dia 1º de agosto – e provavelmente o fará 🙂 – solicitamos que, mesmo assim, o envie àquela organização. Ou se quiser, escreva a eles com suas próprias palavras, mencionando a Resolução nº 2265/19 do Conselho Federal de Medicina. Quanto mais e-mails, mas mostraremos a nossa força.
Forte abraço,
Eugênia Rodrigues
Jornalista
Porta-voz da campanha No Corpo Certo
Às autoridades da Organização das Nações Unidas,
Meu nome é Eugênia Rodrigues e sou uma jornalista brasileira. Sou porta-voz da campanha No Corpo Certo, crítica às políticas de “identidade de gênero” em geral e das intervenções corporais baseadas em “gênero” para menores de idade em particular.
O Brasil, assim como os Estados Unidos, Reino Unido, Argentina e tantos outros países, autoriza médicos a prescrever e utilizar hormônios bloqueadores de puberdade e testosterona em meninas abaixo dos 18 anos, bem como a prescrever e performar cirurgias irreversíveis a partir dos 18 anos. Esta autorização se deu no ano de 2013 (Parecer nº 8/2013) e foi reiterada em 2019 (Resolução nº 2265/19), ambas as normas do Conselho Federal de Medicina. O mesmo acontece com meninos e rapazes; focamos no sexo feminino porque sabemos que a chamada para submissões que se encerra na data de hoje diz respeito apenas a meninas e mulheres.
A “transição social” de crianças e adolescentes, com a mudança de seus nomes, é um experimento que atrapalha o processo de reconciliação com seus corpos. Hormônios bloqueadores de puberdade não foram desenvolvidos e nem testados para uso em crianças e adolescentes fisicamente saudáveis com “questões de gênero”; por sua vez, hormônios sintéticos do sexo oposto têm efeitos colaterais conhecidos. Finalmente, cirurgias como a retirada de seios e genitais apresentam diversas possibilidades de complicações e danificam as funções sexuais e reprodutivas dos pacientes. Nosso site menciona os estudos e notícias que legitimam nossas preocupações.
Diversas legislações e normas disciplinares dificultam, atualmente, que profissionais de saúde mental possam endereçar questões que podem levar à disforia, como abuso sexual, trauma, depressão, ansiedade, autismo e não-conformidade com estereótipos de gênero. No caso de meninas, o relato de destransicionadas aponta que os profissionais de saúde de clínicas e ambulatórios de “identidade de gênero” não estão aprofundando questões que afetam com mais frequência o sexo feminino como abuso sexual e não-inserção em padrões estéticos, bem como questões que afetam exclusivamente o sexo feminino, como a lesbofobia enfrentada pelas pacientes.
Acreditamos que o chamado “modelo afirmativo de gênero” é uma prática prejudicial, tal como definida na Parte V da Recomendação Geral Conjunta nº 31 do Comitê para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres e no Comentário Geral nº 18 do Comité dos Direitos da Criança. Convidamos V.Exas. a conhecer nosso site e a visitar sites congêneres, como o 4th Wave Now e o Transgender Trend.
Com os nossos respeitos,
Eugênia Rodrigues
Jornalista
Porta-voz da No Corpo Certo
www.nocorpocerto.com
To the United Nations authorities,
My name is Eugênia Rodrigues and I am a Brazilian journalist. I am a spokesperson for the No Corpo Certo campaign, critical of “gender identity” policies in general and of body interventions for minors in particular.
Brazil, as well as the United States, the United Kingdom, Argentina and many other countries, authorizes doctors to prescribe and use puberty-blocking hormones and testosterone in girls under 18, as well as to prescribe and perform irreversible surgeries starting at 18. This authorization was given in the year 2013 (Opinion nº 8/2013) and was reiterated in 2019 (Resolution no. 2265/19), both rules of the Federal Council of Medicine. The same is true for boys and young men; we focus on the female gender because we know that the call for submissions concerns only girls and women.
The “social transition” of children and adolescents, with the change of their names, is an experiment that hinders the process of their reconciliation with their bodies. Puberty-blocking hormones have neither been developed nor tested for use in physically healthy children and adolescents with “gender issues; in turn, synthetic opposite-sex hormones have known side effects. Finally, surgeries such as breast and genital removal present several possibilities for complications and damage to patients’ sexual and reproductive functions. Our website mentions the studies and news that legitimize our concerns.
Nowadays, various legislation and disciplinary regulations make it difficult for mental health professionals to address issues that can lead to dysphoria, such as sexual abuse, trauma, depression, anxiety, autism, and gender stereotype nonconformity. In the case of girls, the reporting of adult detransitioners points out that health professionals in “gender identity” clinics and outpatient clinics are not delving deeper into issues that more often affect the female gender such as sexual abuse and non-attachment to aesthetic standards, as well as issues that uniquely affect the female gender, such as lesbophobia faced by patients.
We believe that the so-called “gender affirmative model” it´s a harmful practice, as defined by Part V of the Joint General Recommendation No.31 of the Committee on the Elimination of Discrimination against Women and the General Comment No. 18 of the Committee on the Rights of the Child. We invite you to check out our website and to visit sister sites such as 4th Wave Now and Transgender Trend.
Best regards,
Eugênia Rodrigues
Journalist
Spokesperson of No Corpo Certo
www.nocorpocerto.com