Carta da Eugênia

 

“Todo homem precisa decidir se ele irá caminhar na luz do altruísmo criativo ou na escuridão do egoísmo destrutivo”

Martin Luther King Jr.

 

Cara leitora ou caro leitor,

 

dizer a verdade sobre o que são homens e mulheres é, hoje, um ato de extrema coragem. Quem poderia imaginar, não é mesmo? Que essa atitude – que ensinamos às crianças como algo necessário e bom – seria criminalizada sob um termo que, há apenas dez anos atrás, sequer conhecíamos – “transfobia”?

Esta carta é para agradecer aos homens e mulheres que estão tendo a coragem de dizer a verdade. Dentro da enorme variedade que existe entre estas pessoas, elas estão alinhadas no sentido de escolher o fato e não a ficção. Professores que se recusam a fingir que “todes”, “menines” e “alunes” é uma linguagem correta, médicos que se recusam a fornecer hormônios e cirurgias para adultos e menores de idade em sofrimento psíquico, psicólogos que tentam, a duras penas, uma abordagem mais curiosa e exploratória com seus clientes, mulheres que lutam por espaços separados por sexo.

Obrigada por vocês existirem e obrigada por apoiarem a No Corpo Certo. Contem conosco. Somos uma equipe com limites óbvios – aqui não tem financiamento da Open Society Foundation nem marqueteiros (as), nem estagiários (as). Mas temos a coragem de andar pelo caminho certo, ainda que tão, mas tão difícil.

Abraços,

Eugênia Rodrigues

Jornalista

Porta-voz da campanha No Corpo Certo

 

 

Notícias nacionais

 

Jornalista é condenada pelo TJSP a pagar indenização por chamar de “cara” um indivíduo que se autodeclara “trans”

No início deste mês, a Revista Oeste noticiou que o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a jornalista Madeleine Lacsko a pagar R$ 3 mil de indenização para “Rebecca Gaia”, influencer que diz se identificar como mulher. Tudo começou em julho de 2021, quando Madeleine se dirigiu à pessoa como “cara” em um post nas redes sociais. Em resposta, Gaia chamou a jornalista de “racista” e “transfóbica”. Madeleine acionou a Justiça e, em 16 dezembro de 2022, o magistrado João Aender Campos Cremasco, de primeira instância, entendeu que o influencer “extrapolou os limites da licitude e do direito de expressão e livre manifestação” ao imputar crime à jornalista. Dessa forma, condenou a pessoa a pagar R$ 3 mil a Lacsko. Gaia recorreu e obteve vitória parcial.

Mais links:

https://www.instagram.com/p/Cs9CimHOdBA/?igshid=MzRlODBiNWFlZA%3D%3D 

https://brasilparticipativo.presidencia.gov.br/processes/programas/f/2/proposals/3650?fbclid=PAAaZHMpoEj_qtipnQFzs6q_GaDsFOVKDeVqL2DjsClVnfROMoSAP8biGvtjw 

 

Câmara dos Deputados realiza audiência pública sobre hormonização infanto-juvenil

No dia 21 de junho de 2023, um importante passo foi dado pelo fim da mutilação infanto-juvenil no Brasil. Atendendo a um pedido do Movimento Infância Plena, ele foi organizado pela  Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família mediante requerimento da deputada federal Franciane Bayer (Republicanos-RS). Convidamos você a assistir ao vídeo completo neste link. Os participantes foram a psiquiatra dra. Akemi Shiba (de quem você talvez se lembre deste artigo que publicamos), a porta-voz da nossa campanha, Eugênia Rodrigues, a Procuradora da República Tatiana Dornelles, autora de artigo publicado na ESMPU sobre o tema e, finalmente, o jornalista, escritor e analista internacional Raphael Sanzio, autor do livro “Ideologia de gênero e a ilusão do corpo equivocado”.

Falas racionais e excelentes, modéstia à parte. A tentativa de resposta de “Hilton”, indivíduo (inacreditavelmente) eleito pelo Estado de São Paulo, foi um contraste: um amontoado de clichês misturados com chantagem emocional. O UOL, ferrenho defensor do transgenerismo, deu piti no Twitter nos acusando de “espalhar fake news” – como se a fake news do século não fosse, justamente, dizer que a mudança de sexo em seres humanos seria possível. Em compensação, as incansáveis mães do Movimento Infância Plena postaram um trecho da fala da nossa porta-voz com o seguinte texto:

“Eugenia Rodrigues, jornalista e porta-voz da Campanha No Corpo Certo @nocorpocerto3, fez a analogia necessária entre as mutilações praticadas no chamado ´protocolo afirmativo de gênero´ e as lobotomias e leucotomias praticadas no século XX, defendidas à época como intervenções corretas e necessárias, mesmo que drásticas e irreversíveis.

Psiquiatra infantil e psicanalista inglês, por anos presidente da Sociedade Britânica de Psicanálise, Donald Woods Winnicott criticou duramente essas mutilações cerebrais, assim como também os choques elétricos, no momento mesmo em que eram praticadas, com a coragem característica do  clínico genial que era.

É ensurdecedor o silêncio de profissionais da saúde mental que se calam diante das intervenções afirmativas, quer sejam as físicas, cirúrgicas e hormonais, com consequências deletérias permanentes, quer sejam as sociais e legais, praticadas ainda na tenra infância, sem ponderações, e com graves consequências também potencialmente permanentes. 

O médico que é o atual presidente do CFM e o psicólogo que é o atual presidente do CFP foram convidados para a Audiência Pública sobre a Infância Plena, à qual não compareceram, nem ofereceram justificativa para a ausência. 

Agradecemos imensamente aos convidados que, com coragem, aceitaram o convite e marcaram presença com tão importantes contribuições.

Como afirmou o Dr Winnicott em seu conhecido trabalho de 1947, O ódio na contratransferência: ´devemos perdoar aos que se envolvem com esse tipo de trabalho por fazerem coisas horríveis. Isso não significa, todavia, que devemos aceitar qualquer coisa que os psiquiatras e neurocirurgiões façam como sendo legítimas do ponto de vista da ciência´”.

(Fonte. #pratodosverem: prints do post citado. Os prints contêm o texto e imagens da porta-voz da campanha durante a fala na audiência pública. Ela é uma mulher negra de cabelos longos e traja vestido rosa-claro).

 

Vitória das meninas e mulheres: juiz decide que não somos obrigadas a tocar em corpos masculinos

Você nunca imaginou que um dia a Justiça diria algo tão óbvio como: você não é obrigada (o) a tocar o corpo de ninguém se não quiser – ainda mais se esse alguém estiver nu, parcial ou totalmente. Mas, a partir do momento em que o transgenerismo cooptou o Judiciário, isso é cada vez mais necessário de ser dito e magistrados (as) que não se curvam precisam ser celebrados. Com alegria, informamos a você que o indivíduo que consta no processo como “Kim Flores Carlos“ perdeu a ação de danos morais que moveu contra um instituto de depilação que se recusou a atendê-lo. O processo é o de número 1014645-96.2022.8.26.0016 e tramitou no Juizado Especial Cível do Estado de São Paulo. Embora o feito seja público, optamos por proteger as mulheres que foram vítimas e não mencionaremos o nome da empresa. O juiz Daniel Torres dos Reis decidiu “ser possível o oferecimento de serviços para um público restrito” e que, “considerando os serviços oferecidos pelá ré é voltado para pessoas do sexo feminino, entendo que a característica biológica é essencial ao caso”.  

 

UFBA recebe evento intitulado “Educando com o c*: o traveco-terrorismo”

Conforme noticiado pelo site BNews, a Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com sede no campus de Ondina, em Salvador, realizou, no último 5 de maio, uma roda de conversa que teve como temática central o ânus, e como, supostamente, ele também pode ser utilizado “como uma forma de educar”, como sugere o título do evento: “Educando com c*: o traveco-terrorismo e descolonialidade de gênero na arte”. O trabalho (?) foi apresentado por “Tertuliana Lustosa”, transativista, vocalista da banda de pagode As Travestis e indivíduo que é mestrando da universidade. No dia 4 de maio, compartilhou o evento com seus seguidores no Instagram e deu uma prévia do que estaria em discussão.

 

Coletivo feminista de Santa Catarina realiza reunião com a Ministra da Mulher Cida Gonçalves

(Enviado por colaboradora)

“No dia 29 de maio, as mulheres do coletivo Raízes Feministas SC realizaram uma reunião virtual com a Ministra Cida Gonçalves e puderam contar um pouco a respeito do que mulheres comuns, feministas radicais e mulheres críticas de gênero têm passado desde a implementação de políticas de auto-identificação de gênero nas políticas públicas e acordos coletivos para as mulheres. Entre as principais informações passadas à ministra, foi dado conhecimento de diversas violações dos direitos humanos das mulheres em especial a escalada da misoginia, silenciamento, criminalização e violência contra as mulheres brasileiras, em variadas formas e em todos os espectros políticos: da esquerda a direita, do progressismo ao conservadorismo, da academia aos movimentos populares. Conforme relatado pelo coletivo, a ministra foi atenciosa, acolhedora e mostrou preocupação diante de nossas denúncias. O encontro terminou com bons encaminhamentos, promessas de novos encontros e o compromisso do Ministério de receber documentos que estão sendo elaborados pelo grupo”.

(Fonte: https://www.instagram.com/p/Cs2Rp_Nv0cn/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng==. #pratodosverem:

 

Google censura o Movimento Infância Plena desativando o e-mail delas (e, consequentemente, suas redes sociais)

(Enviado por colaboradora)

“No dia 26 de maio, o Movimento Infância Plena (MIP) informou que recebeu um aviso do Google sobre desativação da conta de e-mail que possuíam, sem maiores justificativas ou explicações, deixando explícito o caráter arbitrário e de censura dessa ação. O grupo solicitou revisão da decisão, contudo, não obteve sucesso. Diante disso, o informativo do movimento trouxe a seguinte mensagem:

´Não acreditamos em coincidências. Não havia, evidentemente, qualquer ação irregular em nossa conta. Mas também isso nos mostra o quanto esse tema é campo de disputa e como querem silenciar esse debate, que tem claramente prejuízos e aspectos de violação de direitos básicos da infância e adolescência. Perdemos registros importantes, contatos que tínhamos guardados e documentos em construção. Para quem precisar entrar em contato, pedimos que nos envie e-mail para [email protected] ´”.

Desde o início deste ano, o MIP tem buscado diálogo com o Conselho Nacional de Direitos das Crianças e Adolescentes (Conanda). Para conhecer o movimento, seus questionamentos e defesa dos direitos das crianças, confiram a página no Instagram (@movimentoinfanciaplena) e assine a carta em apoio ao conteúdo produzido pelo grupo de ativistas, na qual são explicados os riscos de intervenções na infância com a justificativa de ´adequação da criança ao seu gênero´. 

Fonte: https://www.instagram.com/p/Cst1brCO-ci/

 

PL propõe regulamentar Casas de Acolhimento das Vítimas de Violência – retirando direitos das meninas e mulheres e criando privilégios para quem se autodeclare “trans”

Nossa campanha foi informada sobre um projeto de lei (PL 1540, de 2022), de autoria do senador Rogério Carvalho (PT/SE), para “jovens acolhidos pelas Casas de Acolhimento das Vítimas de Violência LGBTQIA+” e que está no Senado. Diz o projeto: Dispõe sobre as Casas de Acolhimento das Vítimas de Violência LGBTQIA+, institui política de reserva de cargos, em sociedades empresárias, para jovens acolhidos pelas Casas de Acolhimento das Vítimas de Violência LGBTQIA+, e altera a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, para garantir aos jovens atendidos pelas Casas de Acolhimento das Vítimas de Violência LGBTQIA+ vagas nas instituições federais de ensino superior”. 

Avise ao senador sobre as consequências de uma casa de acolhimento  retirar o direito das meninas e mulheres a espaços separados por sexo e criar privilégios para seres humanos por um motivo como “se declarar trans”. Aqui estão os contatos do gabinete dele.

 

O polêmico lançamento de roupas femininas da Adidas 

No último 24 de maio, a Revista Veja publicou em seu site uma notícia sobre um lançamento da marca Adidas voltado ao público feminino. Conforme a matéria, a empresa anunciou uma nova coleção de trajes de banho para mulheres chamada “Pride 2023” (“pride” é “orgulho” em inglês; trata-se de uma referência ao “orgulho sopa de letrinhas”. No site, a divulgação dos produtos não contou apenas com modelos femininas pejorativamente chamadas de “cisgênero” (um termo misógino criado pelo transativismo para se referir às mulheres, ou seja, fêmeas humanas adultas”. Mas também com manequins que são… homens. Com pelos no peitoral e volume propositalmente marcado, um dos modelos “fora do padrão” usa o maiô “pride swimsuit“, vendido por 70 dólares. A mesma pessoa, que não teve seu nome ou sexo identificado, faz propaganda de um vestido da mesma coleção.

 

Parada do “Orgulho LGBT+” desfilou com bloco que garante que  “crianças trans existem” e vídeo repercute nas redes sociais

No último domingo, 11 de junho, a “Parada do Orgulho LGBT+” aconteceu em São Paulo e, como de praxe, gerou diversas repercussões nas redes. Dentre elas, um vídeo que mostra um bloco com um estandarte escrito “crianças trans existem”, composto por adultos, adolescentes e crianças, ou seja, menores de idade. O post que traz o registro em vídeo foi feito por  Amanda Vettorazzo, coordenadora nacional do Movimento Brasil Livre (MBL) e já conta, até o momento, com mais de 7600 curtidas e 2600 comentários. Em paralelo, a Folha de São Paulo publicou uma notícia intitulada “Crianças trans na Parada LGBT+ viram munição para conservadores”. Em um trecho, lê-se: “Por que eles querem tanto a audiência de crianças?”, disse Nikolas Ferreira (PL-MG), recordista de votos em 2022 para a Câmara.”

Vale lembrar que a atual parada “sopa de letrinhas” é uma deturpação da luta pelo direito à orientação sexual do passado e que nem todos gays, lésbicas e bissexuais se sentem representados por esse lobby.

 

(Fonte. #pratodosverem: print do post citado, o qual contém a imagem de adultos com um estandarte onde se lê “crianças trans existem”).

 

Notícias internacionais

 

Ativista “LGBTQIAP+” chuta mulher na parada “sopa de letrinhas” de Nova York 

(Fonte).

Se a parada “sopa de letrinhas” da cidade de São Paulo teve um “bloco” garantindo que “crianças trans existem”, a de Nova York teve violência contra a mulher. O que não é surpresa para absolutamente ninguém que saiba que o antigo movimento pelo direito à orientação sexual, há muito, se transformou em um poderoso lobby que, convenientemente, é representado por uma sigla que muda toda hora (recomendamos o texto que publicamos sobre esta sigla, aliás).O vídeo foi publicado pela vítima, a youtuber K. Yang, responsável pelo canal de Youtube “The Deprogrammer” ou “A Desprogramadora” no qual visa, precisamente, a desprogramar as pessoas de tudo o que a elas foi ensinado por essa sigla. Ela utilizou seu perfil de Twitter “Stop Female Erasure” (“Parem o apagamento das mulheres”, que também é o nome de seu site) para mostrar o ataque. A ativista havia ido à marcha portando cartazes com dizeres traduzíveis como “´Direitos´ trans = Indústria Farmacêutica” e “Protejam os direitos baseados no sexo biológico das mulheres”. A cena, assustadora, evoca uma moderna “caça às bruxas”: os homens e mulheres em redor a xingam e um rapaz chega a chutá-la, conforme o print do vídeo que colocamos acima. 

Yang, que é lésbica, já foi ativista da sigla “LGBTQ”, a qual, na atualidade, ela critica ferrenhamente, chegando a dar entrevistas públicas à rede Fox na qual declarou: “O trabalho que eu fazia no centro LGBT era ajudar a pavimentar o caminho para a criação e a normalização da chamada ´criança trans´. Mas crianças não são trans, e crianças não podem consentir com bloqueadores de puberdade, hormônios do sexo errado e cirurgias que alteram seus corpos saudáveis e as esterilizam”.

Registramos que Yang é mulher, lésbica e oriental. Vê-se que, embora o ativismo “LGBTQIAP” e seus apoiadores se coloquem como defensores das mulheres, dos LGBs e do antirracismo, não se importam em atacar membros dessas minorias quando lhes interessa.

 

Professor de biologia é demitido por dizer fatos científicos básicos

De acordo com a Revista Oeste, “O professor de biologia Johnson Varkey foi demitido pela faculdade texana St. Philip’s College, depois de afirmar em sala de aula que o sexo é definido pelos cromossomos X e Y. O docente lecionou por 22 anos na instituição e formou mais de 1,5 mil alunos.”

 

Bilionário Elon Musk desafia os negacionistas de sexo 

Ao contrário da esmagadora maioria dos bilionários, Elon Musk desafia o transgenerismo abertamente. Nesta matéria do jornal Distance, Eva Kurilova resume a postura de Musk a partir de 2020, quando ele tuitou contra pronomes neutros, até 2023; quando ele clama por prisão perpétua a quem defenda hormonização infantil. Apoiador de Ron DeSantis para a presidência dos EUA e após muitas críticas, sua atitude levou à mudança de política da plataforma Twitter, reabilitando diversas contas antes banidas por declarações semelhantes.

 

Defensores de políticas baseadas em “gênero” provocam tumulto em conselho escolar da California.

No último dia 06 de junho, mais de 200 pessoas provocaram tumulto durante a reunião do Conselho Escolar do Distrito Escolar Unificado de Glendale, na Califórnia. De um lado, pais preocupados com o comprometimento da escola com a formação acadêmica de seus filhos e contra o aliciamento de crianças e adolescentes à agenda queer; de outro, defensores da política LGBTQIA+, a favor de que os estudantes possam escolher seus pronomes, a inclusão da pauta queer ao currículo escolar e que alunos que se autodeclaram “trans” possam acessar banheiros e vestiários conforme preferirem. A polícia foi chamada para conter o tumulto e separar os grupos com barricadas. Em meio a discussão, a reunião, que acontecia no estacionamento da instituição, limitada a 75 oradores que durante horas discutiram sobre a inclusão de políticas pró “identidade de gênero” nas escolas de Glendale, foi declarada ilegal pela força policial, com os funcionários sendo convocados a retornar para dentro do prédio e a multidão expulsa do local. Imagens aqui.

 

Novo artigo levanta questões sobre a transição e destransição de jovens

O artigo “Transition Regret and Detransition: Meaning and Uncertainties” (“Arrependimento da transição e destransição: significado e incertezas”), publicado recentemente no Archives of Sexual Behaviour, levanta novas questões acerca da “transição” e destransição” em adolescentes e jovens adultos. Apesar da tentativa de separar os grupos entre os que se arrependem, porém não iniciam a destransição e continuam com os protocolos de “afirmação”, os que destransicionam por complicações médicas, mas não se arrependem (e inclusive, continuam apoiando o protocolo) e os que se arrependem e destransicionam, o artigo promove uma crítica a publicações desatualizadas repletas de falhas metodológicas que subestimam e mascaram o quantitativo de jovens que se arrepende de ter aderido às modificações físicas. O artigo traz em seu escopo, ainda, depoimentos de jovens detrans que denunciam os ambulatórios de “identidade de gênero”de sonegar informações a respeito de efeitos de curto, médio e longo prazo do “tratamento” oferecido. Por fim, o autor sugere algumas maneiras de evitar transição inadequada que levará, posteriormente, o jovem a destransicionar como priorizar o tratamento de questões sociais e psíquicas, esclarecimento sobre intervenções médicas e a incerteza de seus efeitos a longo prazo, bem como explicação do significado de ser homem ou mulher.

 

República Dominicana: proposta legislativa prevê até 30 anos de prisão para quem criticar a ideologia de gênero

Na República Dominicana, o Ministério da Mulher, aliado a uma deputada do partido de esquerda Escolha Democrática, apresentou, proposta legislativa que prevê a pena de até 30 anos de prisão e multa de cem salários mínimos a quem for acusado de supostos “crime de ódio” contra grupos os indivíduos “devido à sua identidade de gênero”. Importante observar que essa seria uma pena grave e altíssima para os padrões do país, que aplica punições de até 10 para crime de tortura e até 15 anos para estupro, com adição de até mais de cinco anos, caso ocorra com menor de idade. Caso aprovada, como explica a escritora, ativista e pesquisadora Rachel Rosario Sanchez, além de integrar o Código Penal Republicano, o país caribenho estará na liderança de penas mais severas contra crimes de ódio contra a característica – inventada – da “identidade de gênero” no mundo.

 

O primeiro rapaz morto pelos médicos dos ambulatórios de “identidade de gênero” 

O site The Post Millennial publicou uma matéria que informa sobre um artigo médico de 2016 que documentou a trágica morte de um dos participantes do estudo holandês no qual se baseia o chamado “protocolo afirmativo” para menores de idade no Brasil e no mundo. O caso é de um rapaz que tinha apenas 18 anos e foi rotulado de “trans” cuja puberdade foi bloqueada pelos pesquisadores holandeses em um estágio muito inicial, o que significa que não havia tecido peniano suficiente para os cirurgiões usarem a fim de criar o buraco que eufemisticamente eles chamam de “neovagina”. Por causa do uso de bloqueadores, foi necessário um procedimento mais arriscado usando uma seção do intestino do paciente, o que resultou em fasceíte necrotizante fatal.

Você sabia disso? Será que as mães e pais brasileiros que levam seus filhos a esses ambulatórios e ou seguem as “mães de ´crianças trans´” sabem disso? Uma colaboradora que enviou este outro link sobre o caso escreveu: 

“O artigo médico, de 2016, relata o falecimento de um jovem holandês de 18 anos em decorrência de uma cirurgia plástica para construção de uma “neovagina”. A investigação indica que a morte foi consequência da supressão da puberdade em estágio muito inicial que impediu o desenvolvimento normal do pênis e resultou na insuficiência de tecido peniano para a construção. Foi utilizada parte do intestino da vítima, que desenvolveu uma infecção por e.coli, bactéria intestinal, resultando em uma fasceíte necrotizante fatal. Apesar de todo o tratamento com grandes quantidades de antibióticos e desbridamento (retirada de tecido morto), o jovem não resistiu. Mesmo diante da morte desnecessária de um jovem saudável, os pesquisadores insistem que tal procedimento tem ´influência positiva´ na qualidade de vida de garotos convencidos de que poderiam ser ´mulheres trans´. Sim, estão bloqueando puberdade de pré-adolescentes, abrindo e retirando pedaços de intestinos saudáveis desses jovens para transformar seus corpos em detrimento do sofrimento e até risco de morte que essas pessoas possam ter futuramente. O médico que se diz mulher e usa o nome de ´Dra. Marci Bowers´ e fez a cirurgia de Jared, rapaz conhecido como “Jazz Jennings” no reality show que estrela, reconheceu que os meninos que têm a puberdade bloqueada precocemente provavelmente nunca experimentarão um orgasmo, o que contradiz a afirmação dos pesquisadores de que o bloqueio seria benéfico”.

 

Professor que se recusa a mentir para alunas e alunos é proibido de dar aulas

A Revista Oeste informou que o professor Joshua Sutcliffe, do Reino Unido, foi proibido de dar aulas nesse país por “não usar pronome correto com ‘criança trans’”. Lamentamos que a Agência de Regulação de Ensino do país tenha punido o profissional por se recusar a mentir a uma menina que ela seria um menino e lamentamos também que o veículo tenha dito que ele não usou o “pronome correto”, pois ele usou sim – o pronome correto é o que se refere à realidade; ele estava diante de uma menina. O professor usou sim o pronome correto – meninas são tratadas pelo pronome feminino.

 

Notícia boa: homens são proibidos de competir no ciclismo feminino no Reino Unido

De acordo com a Revista Oeste, , homens que dizem que são mulheres não mais podem competir no ciclismo feminino no Reino Unido. A decisão foi da Federação Britânica de Ciclismo: no último mês de maio, a Federação, após 9 meses de deliberação, decidiu vetar a participação destes senhores e a decisão deve entrar em vigor até o final de 2023. Entretanto, eles poderão participar do ciclismo feminino recreativo, sem o intuito de competir.

 

Revelados fatos surpreendentes sobre o criador da bandeira “trans”

As conexões entre transgenerismo, pedofilia e ou outras práticas sexuais impróprias está cada vez mais óbvia: o criador da bandeira “trans” não só é um homem heterossexual fetichista que roubava a lingerie da própria mãe, como também se autodeclara “uma lésbica” e invade banheiros femininos e grupos de lésbicas e publicou material impróprio para menores de idade. Seu nome é Robert Hogge e ele usa o nome de “Monica Helms”. 

 

Campanha similar à No Corpo Certo narra o colapso do ambulatório de “identidade de gênero” do Reino Unido

O Transgender Trend, campanha britânica similar à nossa, publicou um artigo sobre ambulatório de “identidade de gênero” Tavistock, equivalente ao do Hospital das Clínicas de São Paulo. Em português, o título seria “Hora de pensar – a história por dentro do colapso do Serviço de Identidade de Gênero Tavistock”.

Novidades na campanha

O mês de junho foi agitado por aqui. Tivemos problemas no envio de e-mails, o que é um problema enorme já que redes sociais dificilmente entregam o nosso conteúdo (isso quando nossos perfis não são sumariamente excluídos e ou censurados). Ainda que os textos continuassem a ser publicados, ficamos bem aflitos (as)! Felizmente, a situação foi resolvida e os textos foram republicados e enviados por e-mail ao longo dos últimos dias. Cheque se você chegou a ler todos clicando aqui na aba “blog”.

Também tivemos, como pontos altos, a nossa participação na pesquisa conduzida pelas mulheres das coletivas Correnteza Feminista e Soma, o envio de denúncia à relatora da ONU no Brasil e a já citada audiência pública ocorrida no dia 21 de junho na Câmara dos Deputados. O nosso texto às coletivas já foi publicado e, em breve, você lerá na íntegra tanto o relatório enviado para a ONU quanto a nossa fala na audiência pública realizada no dia 21. Aguarde, também, a fala que faremos na audiência pública, também já mencionada na seção “Notícias Nacionais”, sobre o ensino de “gênero” nas escolas. Acompanhe pelo nosso (terceiro!) Instagram.

 

Vale um confere

 

  • Neste tuíte, no qual um ativista gay crítico à “ sopa de letrinhas” questiona a definição do sexo como construção social.
  • Na carta escrita e assinada por representantes feministas e mulheres que lutam pelos direitos de mulheres e crianças, de todas as partes do mundo, produziram em defesa do mandato da relatora da ONU Reem Alsalem
  • No dia 27 de junho, houve mais uma gravação do podcast da ASFERA – Associação Feminista Raiz e transmitido pelo youtube. O tema do último encontro foi “A ecologia de mulheres em defesa da Terra”. O podcast é construído por mulheres Feministas Radicais e tem transmissão mensal pelo Youtube.
  • Nesta notícia, que informa que o Hospital Universitário Gafrée e Guinle, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, se tornou a mais nova unidade a realizar, financiado pelo SUS – ou seja, você – cirurgias mutilatórias eufemisticamente chamadas de “redesignação sexual”. 
  • Neste vídeo, no qual o Dr. Paulo Pacheco, Psicólogo e Doutor em ciências, faz um alerta sobre a agenda de gênero no Brasil.
  • Neste tuíte de uma mãe crítica à “transição” infanto-juvenil cujos dados foram vazados por seus detratores.
  • Nesta página de Graham Linehan, que escreve sobre o atual ataque total aos direitos da mulher.
  • Neste resumo semanal do site Reduxx, que traz a notícia de que a fundadora da Drag Queen Story Hour UK estava arrecadando fundos para o funeral de um pedófilo condenado e outros casos do transativismo internacional.
  • Neste artigo intitulado “Os estudos holandeses e o mito da pesquisa confiável em medicina de gênero pediátrica”, publicado no site da Society for Evidence-Based Gender Medicine.
  • Neste texto da página Notícias da Clínica de Gênero, que aborda sobre como a Sociedade Psicanalítica Italiana levou suas preocupações sobre o uso de bloqueadores de puberdade à Primeira-ministra da Itália.
  • Neste tuíte do perfil “TransHomophobia”, que faz um comparativo entre as ações intolerantes dos transativistas da atualidade e a forma de atuação dos nazistas no passado – comportamentos bem semelhantes.
  • Neste texto intitulado “Pare de confundir sexo e gênero”, que fala sobre os alertas do biólogo Peter Koopman aos políticos para não apressarem a aprovação de uma lei de direitos dos que se dizem “transgêneros” que confunde a categoria científica fixa de sexo biológico com a construção social mutável de gênero.
  • Nesta publicação sobre o ambulatório de “identidade de gênero” holandesa pioneira no uso de bloqueadores de puberdade que admitiu que as crianças que tomam essas drogas podem ficar reféns de mais medicalização.
  • Nesta ação de divulgação do documentário “Affirmation Generation”, sobre a ética médica do “tratamento de afirmação de gênero”, feita pela página “Pais com verdades inconvenientes sobre trans”.
  • Neste texto de Kara Dansky intitulado “O governo dos EUA e o establishment médico estão contribuindo para a morte de menores no altar da ‘identidade de gênero’”.
  • Nesta publicação intitulada “Quando uma ficção legal se torna uma mentira legal”, de de Sarah Phillimore, escritora sobre sexo, gênero e proteção da criança. 
  • Nesta publicação da escritora Abigail Shrier sobre como o senador Scott Wiener está transformando a Califórnia em um paraíso para o tráfico humano, com o suporto objetivo de tornar o estado mais acolhedor para a juventude “LGBTQ”. 
  • Neste artigo intitulado “A liberdade de expressão do Twitter ameaça o ativismo trans radical”, de autoria de Edie Wyatt e publicado no site The Spectator.
  • Nesta publicação da página Notícias da Clínica de Gênero sobre uma professora e política australiana que se posiciona contra a medicalização baseada em “gênero” de menores.
  • Neste tuíte de Scott Newgent, uma mãe ativista e sobrevivente da medicina de “gênero”, com um vídeo no qual relata parte das suas experiências sobre quando acreditava ser “homem trans” e os problemas que isso trouxe para sua vida.
  • Neste vídeo do psicólogo Paulo Pacheco sobre os malefícios da agenda do transativismo e da chamada “ideologia de gênero”, a partir de matéria do G1 sobre a fila de espera do ambulatório de identidade de gênero da USP.
  • Neste texto intitulado “O que você não sabia sobre sexualidade”, no qual o autor explica o que é a suposta  “pansexualidade” e menciona a categoria “pedossexual”, isto é, pessoas que sentem atração por crianças.
  • Neste texto da escritora feminista Victoria Smith sobre o documentário “What is a Woman?” (O que é uma mulher?) de Matt Walsh.
  • Embora seja repugnante, você que é mãe ou pai pode considerar relevante o que transativistas estão falando de vocês. O senhor “Julia Serano”, em seu Medium, usou a tática de acusar o outro daquilo que ele mesmo faz e classificou os pais conscientes de “teóricos da conspiração e negacionistas”.
  • Nesta matéria do Mirror relata a demissão de mais 5 pessoas ligadas à Oxfam devido a escândalo sexual pós terremoto do Haiti. Relatório prova que funcionários da Oxfam fizeram uso de escravas sexuais após tragédia que levou à morte de 220.000 pessoas em 2010. A OXFAM faz lobby LGBTQIAP.
  • No canal A GRUTA , no qual a artista multidesigner Raposartes fala sobre invisibilidade lésbica e com sua arte, em tempo real, homenageia mulheres artistas e intelectuais lésbicas. Essas mesmas obras compõem uma exposição da @feiradeartes do programa @mãosmentespaulistanas7039 no mês do Orgulho Lésbico. É importante valorizar as lésbicas que não se sobram ao lobby da sopa de letrinhas.
  • Neste tuíte, no qual a Feminista Radical @hatpinwoman declara que querer obrigar pessoas a adotar a linguagem não binára, apenas para que alguns se sintam “confortáveis”, se assemelha a fanatismo religioso e método fascista.