Carta da Eugênia

 

Cara leitora ou caro leitor,

uma amiga me enviou um artigo do filósofo Luiz Felipe Pondé intitulado “Futuro da educação quer que todos tenham o direito de mentir em paz”. Ele pode ser lido na íntegra aqui e começa com o seguinte parágrafo: “Universidades americanas de ponta —aquelas para as quais os ricos brasileiros mandam seus filhos e filhas que, estando lá, fazem conferências sobre o Brasil regadas a bons restaurantes e forte networking— estão lançando um tipo disruptivo de MBA centrado na desconstrução da ideia de mentira como algo negativo”. O MBA (sigla que significa “Master in Business Administration” foi “pensado” e será “ministrado” por duas inteligências artificiais, “Karen” e “Sue”, “sendo que Sue se define como uma mulher trans”. Ou seja, uma das duas inteligências artificiais “entende” que é possível a um homem ser uma mulher – o que é, obviamente, uma mentira.

Não é fantástico que um curso que relativize a mentira seja ministrado por um robô obviamente mentiroso?

 

Abraços,

Eugênia Rodrigues

Jornalista

Porta-voz da campanha No Corpo Certo

 

Notícias nacionais

 

Jovem estudante da USP tenta suicídio depois de ser perseguida por suposta “transfobia” – e outra brasileira, lamentavelmente, chegou a se matar pelo mesmo motivo

A invenção da palavra “transfobia” tem como principal objetivo fazer com que pessoas parem de questionar as políticas de apagamento do sexo e se sintam culpadas quando o fazem. No caso daquelas que ousam prosseguir em seus questionamentos, ela serve como desculpa para justificar a violência de transativistas e seus apoiadores. Universidades, em especial públicas, têm sido um dos lugares em que essa violência é mais acirrada e a porta-voz da nossa campanha já foi silenciada diversas vezes; isso está acontecendo no mundo todo, aliás.

No final do mês passado, a jornalista brasileira Andréia Nobre publicou uma matéria no veículo 4PUB no qual noticia a tentativa de suicídio de uma estudante do curso de Biologia da USP de apenas 21 anos. De acordo com a mãe da vítima, a perseguição contra a jovem Maria Luiza Zaparolli Silva, “Malu”,  , começou quando membros do coletivo Filomena viram nas redes sociais da moça material sobre a importância de mulheres terem direito a seus espaços separados. Ainda de acordo com Paula, a mãe, a USP foi informada sobre o caso e não tomou as devidas providências (provavelmente porque é justamente ela, a USP, uma das maiores usinas de pseudociência de “gênero” do país. A matéria menciona também o suicídio – este, consumado – de outra universitária, Alana Oliveira, estudante de Ciências Sociais da UniRio, outra instituição pública mas lotada no Estado do Rio de Janeiro. Alana foi perseguida pelos alunos da UniRio por suposta “transfobia”, expulsa do partido do qual era filiada, o PSOL, e forçada a sair do centro acadêmico do qual participava. “Incapaz de superar o assédio atualmente reservado às mulheres que questionam a ideologia de gênero e as dificuldades que encontrava em outras áreas, ela tomou uma grande dose de comprimidos”, denuncia o artigo.

Lamentamos profundamente o que aconteceu com as vítimas, nos solidarizamos com a família e repudiamos a covardia das universidades públicas em combater esse negacionismo e em proteger as alunas. Informamos que um coletivo feminista, o QG Feminista, está recolhendo depoimentos neste formulário.

 

Ajude as mulheres e crianças brasileiras alertando a relatora da ONU sobre o que está acontecendo em nosso país

A Relatora da ONU vem ao Brasil – e você pode denunciar a ela as consequências das políticas de apagamento do sexo em nosso país. Em tradução livre de trecho constante deste site, “A convite do Governo do Brasil, a Relatora Especial das Nações Unidas sobre violência contra mulheres e crianças, suas causas e consequências, a sra. Reem Alsalem irá conduzir uma visita oficial ao Brasil que foi agendada do dia 31 de julho a 10 de agosto de 2023”. Envie sua contribuição; a coletiva SOMA irá enviar.

 

Políticas de apagamento do sexo se intensificam no Governo Lula

Que as políticas de apagamento do sexo têm sido mais intensas em governos progressistas do que em conservadores é fato. Exemplo disso é a mudança anunciada pelo governo federal na carteira de identidade, impostas sob o batid apelo à “inclusão”. De acordo com o site do governo federal,  “Documento, substituto do RG, não terá mais distinção entre nome social e nome do registro civil e não apresentará mais o campo referente ao sexo”.

O campo sexo já não consta de boa parte das identidades brasileiras, apenas de certidões de nascimento. O que é lamentável, bem como a novidade da não diferenciação entre nome verdadeiro e nome fantasia. Sexo e nome, o nome real com que alguém foi registrado, são características de todos os indivíduos do mundo e têm importância fundamental em todos os campos das nossas vidas, da elaboração de estatísticas fidedignas a encontrar criminosos foragidos.  

Outro exemplo de atuação para o apagamento do sexo foi a declaração de “Hilton”, transativista do PSOL, em suas redes sociais (sim, aquele mesmo indivíduo que tenta por mulheres na prisão por dizerem que “mulheres trans” são homens). Conforme se vê da imagem abaixo, “Hilton” esperneia que “Os sistemas das faculdades exigem o preenchimento do campo ´sexo´ com as opções ´feminino´ e ´masculino´ constrangendo estudantes que não ratificaram seus documentos ou não se enquadram nessas opções”.

O sexo biológico é um fato e negá-lo ou tentar ocultá-lo é negacionismo. Alunos que se sintam constrangidos com esse fato deveriam buscar ajuda, inclusive profissional, para lidar com suas questões de saúde mental em vez de forçar as instituições a abrir mão de um campo importantíssimo como esse. Aliás, é com base no número de alunas que são, por exemplo, pensadas políticas para a maternidade no ambiente acadêmico, como creches.

Sobre a menção a estudantes que “não se enquadram nessas opções”, informamos que todos os seres humanos se enquadram, sim, dentro das características sexuais de macho ou fêmea – inclusive pessoas que se autodeclaram “intersexo”, termo tão ruim quanto o anterior (“hermafrodita”). Temos um vídeo, aliás, bem didático em nosso canal cujo nome é “Por que sexo é binário – e a existência de pessoas intersexo confirma isso”. Inclusive, o título precisa ser mudado, porque a terminologia “intersexo” sugere a existência de um terceiro sexo, o que não existe. Por esse mesmo motivo, homens e mulheres com características fora do padrão para seu sexo, cada vez mais, preferem se dizer “pessoas com DSDs”, justamente porque se recusam a ser usadas dessa forma pela sopa de letrinhas. 

 

Finalmente, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo abre CPI para investigar hormonização infanto-juvenil

Boa notícia! De acordo com o G1, “Alesp abre CPI para investigar utilização de hormônios em crianças e adolescentes trans pelo Hospital das Clínicas” (é claro que a rotulagem “trans” fica por conta do veículo). 

É importante lembrar que o Estado de São Paulo está hormonizando menores de idade desde 2013, quando da elaboração do Parecer nª 8/2013 pelo Conselho Federal de Medicina. E que, no ano de 2019, nossa campanha encaminhou um um requerimento para os que exerciam mandato à época pedindo providências (você pode baixá-lo clicando aqui; nós o publicamos na nossa seção “Como agir”). Lamentamos o atraso, mas, como diz o ditado, antes tarde do que nunca.

Convidamos você a pressionar os parlamentares para defender, durante a CPI, não os interesses da indústria farmacêutica e dos lobistas da sigla “LGBQIAP”, mas das crianças e adolescentes. Convidamos você a fazer isso mesmo que não resida no Estado de São Paulo, pois, infelizmente, são as diretrizes que saem desse Estado – em especial da USP – que foram seguidas pelos hospitais de outros Estados que também esterilizam a juventude.

 

Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo publica texto sobre o que seria “queer” que não faz sentido nenhum

Existem muitas coisas que gostaríamos de falar sobre o texto publicado pela Sociedade Brasileira de Psicanálise sobre o que seria “queer” e que pode ser lido aqui. Mas nos limitarmos ao trecho mais constrangedor, em que “Pagu”, à época uma jovem com comportamentos fora do padrão : “Foi aos 20 anos que, após ter contato com debates mais profundos sobre gênero, Pagu conheceu as teorias queer e se entendeu como pessoa transgênero não binária e fluida – termo usado para definir pessoas que não se identificam com o gênero atribuído a elas no nascimento e nem se enxergam estritamente como homem ou mulher, mas transitam entre esses dois espectros”.

Ao menos, em um único parágrafo, a SBP comprovou o papel da academia nas políticas de apagamento do sexo e o quanto são retrógradas: então para que uma garota se sinta livre ela precisa se negar enquanto tal?  

 

Revista Cult publica matéria sobre transgenerismo que, como outras, é pura pseudociência

É muito interessante como transativistas e seus apoiadores repetem as mesmas palavras e expressões para impedir a população de pensar. Umas delas é “pânico moral” – aliás, essa mesma expressão tem sido constantemente utilizada por muitos para ridicularizar a luta antipedofilia.

Pois bem. A “Cult” se diz “uma revista mensal voltada às áreas da arte, cultura, filosofia, literatura e ciências humanas” e publicou uma matéria na qual tenta convencer o leitor de que a mudança de sexo em seres humanos seria possível.  A autoria é de um psicanalista (!) chamado Pedro Ambra e de “Sofia Fávero”, que é transativista e “doutoranda em Psicologia Social” e o nome da matéria é “Transexualidade: anatomia de um pânico moral”.

Não vamos comentar a matéria porque é igual a qualquer uma que você já viu sobre o tema, com a retórica acadêmica disfarçando a ausência de argumentos racionais. Como sempre, não se define claramente o que seria uma “transidentidade” e, pior, mistura-se isso com coisas que realmente existem, como homens e mulheres com comportamentos fora do padrão – exemplo disso é o uso de um autorretrato da pintora Frida Kahlo vestindo um terno. E é claro que crianças não foram deixadas em paz e a dupla de autores mencionou supostas “crianças trans”. Em mais um exemplo da esquizofrenia reinante no movimento de mulheres, o texto foi republicado na respeitada ONG CFEMEA, que traz em seu próprio nome a definição de mulheres como fêmeas humanas. 

Transcrevemos o comentário de uma leitora que leu essa matéria e outros materiais publicados pelo veículo: “Criminoso. Um discurso de que adultos é que têm pensamentos de arrependimento e as crianças têm que ser livres pra fazer o que quiserem (curioso que “pra fazer o que quiser”, as menina precisa ser menino, né?). E mais: fiquei com aperto no peito lendo numa dessas entrevistas quando a menina diz que sendo menino ela pode deitar no chão, sentar de perna aberta, mas que também dão menos ´mimos´ pra ela. É a socialização escrita com todas as letras”.

A Cult não é a única das publicações de seu nicho a fazer esse tipo de propaganda. Lésbicas foram e são assediadas sexualmente por homens heterossexuais por causa de matérias como esta, da Carta Capital. Convidamos você a deixar de assinar esses veículos ou a não assiná-los jamais; já basta nosso dinheiro ser desviado do SUS para ambulatórios que impedem os corpos de crianças de amadurecer. 

 

Influencer progressista Anderson França faz propaganda transgenerista em suas redes sociais

 

O influencer progressista Anderson França resolveu dizer a nós que estamos erradas (os) sobre o que são homens e mulheres. Em postagens rasas em que chama mulheres de “hipócritas”. Nossas leitoras contaram que, depois de ser criticado, ele fez publicações se vitimizando e disseram que há comentários nos posts que foram apagados (ou a comentarista foi bloqueada).

A essa altura dos fatos, você sabe que nada do que Anderson França escreveu nessas postagens faz sentido. E repare que ele em nenhum momento explica a você o que seria “uma pessoa trans” – ele apenas quer que você aceite que estas pessoas existem e que elas têm mais direitos que você – pois é de acordo com as crenças delas que você deve viver. Anderson, nós não estamos dizendo que homens “estão escolhendo ser mulheres” porque sabemos que ser mulher não é uma escolha, é um fato – e o mesmo vale para “escolher ser homem”. De fato, nós não passamos pela experiência de acreditar que podemos mudar de sexo, assim como não passamos por milhares de experiências pelas quais outros seres humanos passam e pelas quais não passaremos. Mas isso não importa, porque nós sabemos o que homens e mulheres são. Finalmente, enquanto mulher negra, me sinto enojada com o uso que ele faz de raça, colocando mulheres brancas como opressoras dos homens que se dizem nós e, sobre o comentário de uma suposta “mãe de adolescente trans”, espero que este menino ou menina se reconcilie com a realidade antes que seja levado ou levada a um ambulatório de “gênero”.

 

 Perfil de Twitter divulga imagens chocantes sobre mutilação feminina

Uma das coisas curiosas sobre a sociedade atual é que condena a mutilação feminina praticada em algumas regiões da África, mas legitima a mutilação feminina praticada pela medicina. Enganadas com a fantasia de que poderiam ser homens, um considerável número de meninas e mulheres foi e é vítima de mutilações hormonais e ou cirúrgicas em ambulatórios de “identidade de gênero”. Para além das matérias jornalísticas – em verdade, propagandas – que insistem que elas poderiam ser uma nova espécie de homens (os “homens trans”), um perfil no Twitter divulgou imagens chocantes do resultado final dessas modificações corporais. Clique aqui para ver.

 

Feminista brasileira traduz vídeo sobre “A Inquisição de JK Rowling”

“A caverna em que você tem medo de entrar guarda o segredo que você procura”. Com esta frase do escritor Joseph Campbell, inicia-se o podcast “A Inquisição de JK Rowling”, no qual a famosa escritora comenta algumas das polêmicas nas quais foi envolvida, inclusive as acusações de “transfobia”. O podcast, que pode ser ouvido no original neste link do Spotify, recebeu uma tradução, legendagem e vídeo da responsável pelo perfil de Twitter “Magina Palito”. O link do Youtube está aqui.

 

Notícias internacionais

 

Atenção para o artigo “Tratamento de afirmação de gênero para disforia na juventude: um ambiente de tempestade perfeito para o efeito placebo – as implicações para pesquisa e prática clínica”

O artigo de Alison Clayton, pesquisador da Escola de Estudos Históricos e Filosóficos da Universidade de Melbourne, Austrália, faz uma análise sobre como a atual abordagem de tratamento para jovens com disforia de gênero (DG) apresenta um ambiente propício para o efeito placebo, bem como as questões clínicas e de pesquisa complexas relacionadas que requerem mais atenção e debate. Para isso, o autor discorre sobre o conceito contemporâneo do efeito placebo e o ambiente de pesquisa versus o ambiente de prática clínica, além de fazer uma explicação introdutória sobre o modelo de tratamento de afirmação de gênero (GAT, na sigla em inglês) para crianças e adolescentes com disforia e os riscos de tratamentos médicos e cirúrgicos envolvidos nesse processo. Clayton passa, ainda, por pontos importantes para o entendimento do tema, tais como: problemas nas pesquisas em andamento sobre o GAT; superavaliação da certeza dos benefícios e subestimação dos riscos do tratamento; perigos de uma narrativa exagerada de suicídio entre os jovens; divulgação midiática de médicos e promoção do GAT em mídias sociais. Sua conclusão é que há uma necessidade urgente de maior conscientização sobre o efeito placebo e de um debate rigoroso sobre a melhor forma de proceder em pesquisa e prática clínica nesta área da medicina.

Leia o artigo aqui.

 

Maratonista homem que se diz “mulher trans” derrota 14.000 mulheres em corrida

Uma matéria da revista estadunidense National Review, traduzida pelo jornal Gazeta do Povo, registrou que um homem autoidentificado como mulher, poucos meses após competir como homem na corrida de Nova York, derrotou milhares de mulheres na categoria feminina da Maratona de Londres no último dia 23 de abril. Glenique Frank, atleta de 52 anos, terminou no 6.160º lugar entre 20.123 participantes, ultrapassando 14.000 mulheres. Em resposta ao vídeo viral de Frank, a maratonista olímpica britânica Mara Yamauchi tuitou que “homens na categoria F [feminina] é INJUSTO para as mulheres”.  A atleta sugeriu que a mudança de categoria de Frank permitiu que transcendesse seu status anterior de atleta medíocre. Em novembro passado, por exemplo, Frank correu na Maratona de Nova York na categoria masculina e terminou em 14.096º lugar entre 26.539, segundo Yamauchi.

 

Filme da Barbie terá “Barbie ´trans´” (ou seja, um homem)

A divulgação do filme Barbie, da diretora norte-americana Greta Gerwig, a ser lançado em julho, já está gerando polêmica. As imagens de divulgação dão conta de que, além de representações da boneca em várias profissões, como advogada e presidente, haverá uma Barbie “trans”, papel interpretado por Hari Nef, um homem que se autoidentifica como mulher. Em uma thread (fio) no Twitter, uma usuária destacou essa informação, que foi celebrada por outras pessoas (certamente, entre elas, muitos homens com autoginefilia). Um comentário, em especial, chamou a atenção por relacionar o fato com brinquedos, ou seja, produtos para o público infantil: “imagina os brinquedos que vão sair desse filme”. Além de naturalizar o negacionismo de sexo para os pequenos, qual seria a justificativa para que, entre as diversas Barbies que serão representadas no filme, haver um homem?

 

Estudos recentes apontam que bloquear a puberdade de crianças e adolescentes disfóricos é experimental e antiético

Conforme noticiamos em nosso Twitterdois estudos recentes – um publicado em 17 de abril na revista científica Acta Paediatrica e intitulado “Uma revisão sistemática do tratamento hormonal para crianças com disforia de gênero e recomendações para pesquisa”, e o outro divulgado em 14 de abril pela Current Sexual Health Reports com o título “Preocupações atuais sobre Terapia de Afirmação de Gênero em Adolescentes” – analisaram as terapias farmacológicas e cirúrgicas para meninas e meninos com comportamento disfórico de gênero, incluindo recurso a bloqueadores de puberdade e hormônios sexuais cruzados. Em suas conclusões, os artigos destacam que os efeitos a longo prazo da “terapia” hormonal (atenção para as aspas) na saúde física e psicossocial das crianças ainda não são totalmente conhecidos e que os médicos podem estar errados em suas suposições sobre as causas, persistência e trajetória futura de disforia em adolescentes.

 

Estudantes franceses reclamam de censura aos que desafiam o conceito de “gênero”

De acordo com o jornal Le Figaro, alunos do  l’Institut d’étude politique (IEP) de Lyon foram obrigados a assistir a um seminário de “gênero” – mesmo os que não concordem ou questionem esse termo.

 

Mulheres abrem processo contra irmandade da Universidade de Wyoming por admissão de homem autoidentificado mulher que as “observava” despidas

O site Reduxx noticiou que sete mulheres estão processando a organização universitária feminina Kappa Kappa Gamma (KKG) depois que a mesma foi instruída a admitir um homem que se identifica como “mulher trans” na seção da Universidade de Wyoming (UW). “Artemis Langford”, 21, foi aceito na KKG após uma votação realizada depois que ele enviou um formulário de admissão em setembro passado. Como membro da KKG, Langford tem permissão para morar na casa da instituição, espaço exclusivo que acomoda até 50 mulheres. “Um homem dulto não se torna uma mulher só porque diz aos outros que tem uma ‘identidade de gênero’ feminina e se comporta de uma maneira que acredita ser estereotipicamente feminina”, diz a queixa legal, apresentada no Tribunal de Wyoming.

 

Propaganda transativista está, também, em livros infantis

O site Transgender Trend, similar ao nosso, publicou uma ótima matéria sobre livros que doutrinam crianças e adolescentes sobre transgenerismo. Frisamos o termo doutrina em vez de ensinam porque o ensino verdadeiro presume que alunos (as) possam questionar, quando transativistas e seus apoiadores não admitem que suas autoidentidades sejam questionadas. 

 

Ator britânico John Cleese se recusa a remover cena clássica de “Life of Brian” acusada de “transfobia”

O ator e produtor britânico John Cleese se recusou a abaixar a cabeça para os que exigem que uma piada seja removida de uma versão teatral futura de “Life of Brian”, do grupo humorístico Monty Python. Cleese está trabalhando nessa adaptação da comédia de 1979 sobre um homem que é confundido com Jesus Cristo. “Eu quero ser uma mulher”, declara outro personagem, Stan, a certa altura. “De agora em diante, quero que todos me chamem de Loretta”. Os que acreditam em “transfobia” reputaram a cena como “transfóbica”, mas Cleese confirmou que não removeria o trecho da próxima apresentação do espetáculo. Ria com a cena aqui no Youtube

A coragem do ator foi celebrada nas redes sociais

 

Declaração do Partido Comunista da Grã-Bretanha expõe problemas do Projeto de Lei de Reconhecimento de Gênero aprovado pelo Parlamento Escocês

Partidos comunistas brasileiros há muito se dobraram ao lobby “trans”. Mas o Partido Comunista da Grã-Bretanha publicou uma declaração oficial sobre o projeto de lei aprovado pelo Parlamento Escocês, em dezembro de 2022, que visa mudar as regras para que as pessoas na Escócia possam mudar seu sexo em registros oficiais, baseando-se em diagnóstico médico a partir de autodeclaração (‘self-ID’), e reduzir de 18 para 16 anos a idade mínima para essa alteração. Segundo o documento, o projeto contribui para a exclusão de considerações como os direitos das mulheres com base no sexo e a fragmentação da legislação de igualdade em toda a Grã-Bretanha, bem como mina o impulso de construir unidade entre a classe trabalhadora e os grupos oprimidos e desfavorecidos da sociedade. O partido conclui o comunicado assinalando que rejeita a autoidentificação de gênero como base para alterações na legislação sobre direitos, espaços e instalações exclusivas das mulheres, e que continuará a se opor a qualquer proposta de legislação – seja a nível escocês, galês ou britânico – que procure decretar tal disposição.”

 

Franceses desdenham do lobby “trans”: game inspirado em “Harry Potter” está no topo das vendas

O jornal francês Le Figaro noticiou, em fevereiro, o lançamento do jogo “Hogwarts Legacy”, inspirado no mundo de Harry Potter, cujo evento foi global e acompanhado de uma campanha de marketing digna da chegada de um filme de grande orçamento. Ao mesmo tempo, essa foi também uma ocasião para mais polêmica envolvendo a autora britânica J.K. Rowling e  uma parcela de militantes extremistas que a acusa de “transfobia”. Em suma: os jornalistas se recusaram a publicar o teste do jogo, celebridades e comentaristas da indústria postaram mensagens pedindo que suas comunidades o boicotassem, foram postados vídeos em que se pode ver o CD do jogo sendo destruído e um site foi lançado para identificar/denunciar os streamers da plataforma Twitch que fizessem publicidade do game. Apesar de todo esse alvoroço, o lançamento foi um sucesso e alçou o jogo ao topo das vendas.

 

Levantador de peso quebra recorde feminino – mas para protestar contra as políticas de autoidentificação

Brasileiros estão bem atrás dos gringos quando o assunto é apoiar mulheres. De acordo com o Reduxx, “Avi Silverberg, um treinador de levantamento de peso que já trabalhou com a Seleção Canadense, se autoidentificou como uma mulher semana passada para participar na categoria feminina no Encontro de Levantamento de Peso Clássico dos Heróis, que aconteceu em Lethbridge, Alberta. Silverberg estava tentando chamar a atenção para a injusta vantagem que homens têm quando competem nos esportes femininos”.

 

Homem que se diz “mulher trans” e estuprou amiga semanas depois de ser libertada da prisão por crimes sexuais infantis é condenado a nove anos em uma prisão masculina

Segundo noticiado pelo site Daily Mail, um homem foi condenado a nove anos de prisão por estuprar uma amiga vulnerável – apenas algumas semanas depois de ser libertado da prisão por crimes sexuais contra menores de idade. Lexi-Rose Crawford, 24, começou a se identificar como mulher depois de ser libertado de uma pena de prisão de quatro anos imposta por fazer sexo com uma garota menor de idade que conheceu online. Um júri ouviu como ele passou a atacar a última vítima em sua própria casa, após levar um PlayStation para o endereço para que pudessem jogar jogos de computador. O réu, que foi chamado de ‘Miss’ durante seu julgamento em março, foi considerado culpado de estupro e agressão sexual e retornou ao Tribunal da Coroa de Bristol para ser sentenciado no dia 10 de maio. O juiz Michael Longman descreveu suas ofensas como “especialmente chocantes”. A condenação de Crawford veio na sequência da sentença do estuprador escocês Isla Bryson, que foi preso por oito anos, em fevereiro, por atacar duas vítimas vulneráveis ​​do sexo feminino em suas próprias casas.

Novidades na campanha

 

Publicamos, neste mês de maio, quatro textos no nosso site. Primeiro, o magistral “Quem está por trás da agenda ´trans´”;  depois, dois focados na “transição” masculina: um sob o ponto de vista psíquico e outro, de um destransicionado. Finalmente, traduzi um texto de uma mulher de outro país sobre o transativismo e seus apoiadores, no qual relato, brevemente, duas de minhas experiências com esse grupo. Ambos foram noticiados em nosso perfil do Instagram (veja aqui, aqui, aqui e, finalmente, aqui). Pedimos encarecidamente seu like nessa rede social e compartilhamento; para muitas pessoas, as redes sociais são a única fonte de informação. Também divulgamos os textos em nosso Twitter (aliás, vocês já nos seguem por lá? Tenho achado essa rede, por muitos motivos, melhor (ou menos pior…) que o Instagram.

 

Vale um confere