Carta da Eugênia

 

Caros e caras,

 

é simbólico que seja do dia 12 de outubro, Dia das Crianças, que estas Notícias do Reino estão sendo publicadas. No reino em que estamos sendo forçados (as) a viver, nos forçam a ficar em silêncio diante de meninos sendo rotulados de “meninas trans e travestis” e meninas, de “meninos trans”. Dizer a verdade é crime e o nome desse crime é “transfobia”.

Muito provavelmente, você não viu as notícias abaixo nos veículos que você segue e, se viu, certamente o veículo adotou o viés impulsionado pela indústria da “identidade de gênero”. Reforçamos a sugestão de que você leia sites e perfis em redes sociais que questionam o discurso “trans” mesmo que, eventualmente, não concorde com as opiniões deles sobre outros temas. Justamente na era da internet, vivemos um assalto, a nível mundial, do direito à liberdade de expressão. 

Finalmente, venho contar que chegou até mim um tuíte de uma engenheira chamada Heidi Briones. Em inglês, ela disse:  “@JK Rowling pode escolher fazer o que quiser com seu tempo livre e ela está escolhendo, sozinha, salvar mulheres e crianças e está encarando os abusos contra ela com maestria. O que eu quero dizer é que Harry Potter é fofo e tudo mais, mas esse é o legado dela, e é muito bom”.

Independente de qualquer coisa que aconteça no futuro, sei que a No Corpo Certo deixou, também, o seu modesto legado.

 

Abraços e até a próxima.

 

Eugênia Rodrigues

Jornalista

Porta-voz da campanha No Corpo Certo 

 

Notícias nacionais

 

Brasileiros que votam em transativistas provam que, definitivamente, não sabem votar

Eleições para deputados (as) federais e estaduais são fundamentais para, entre outras coisas, escolhermos como serão os projetos de lei do futuro – e, portanto, em que sociedade queremos viver. E, ao contrário do que acontece com os cargos de presidente (a), governador (a) e prefeito (a), temos centenas de opções. Bem, para muitos que votaram no último 2 de outubro, a sociedade em que querem viver é uma que brutalize os corpos de crianças, adolescentes e adultos em ambulatórios e clínicas de “gênero”, os espaços separados por sexo tenham sido destruídos e os trabalhadores e trabalhadoras sejam demitidos, assediados e perseguidos acusados de “transfobia”. Explicamos o motivo desse tipo de voto neste artigo.

Uma amiga querida desabafou que, diante de transativistas sendo eleitos, se sentiu derrotada. Respondi que, se não fôssemos nós, em vez de meia-dúzia teriam sido dezenas; além disso candidatos que contavam com a vitória não foram eleitos. Sigamos firmes e conscientes de que a verdade está ao nosso lado.

 

Ministério Público Federal ataca o direito de meninas e mulheres a banheiros separados por sexo em escolas e universidades

Numa nota técnica conjunta, , Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado da Paraíba e o Ministério Público do Trabalho emitiram orientações no sentido de que escolas de ensino fundamental, médio, técnico e superior devem desrespeitar o direito das meninas e mulheres (e também de meninos e homens) aos espaços separados por sexo. Eles agora devem ser usados de acordo com “o gênero” ou “a identidade de gênero” (o que quer que isso signifique).

A nota faz confusão entre os conceitos de gênero e sexo, ao mesmo tempo em que enfatiza que o objetivo da República Federativa do Brasil em promover o bem, sem preconceito de sexo, cor, idade, etc. Essa iniciativa fere o direito à educação, segurança, dignidade e ao ir e vir de metade da população; o órgão está apagando meninas e mulheres enquanto classe. Ironicamente ele está com uma campanha chamada “MPF em defesa da sociedade”… de que modelo de sociedade? Organizações e lideranças que dizem defender mulheres estão em silêncio, com poucas exceções como a WDI Brasil.

 

Feminista acusada de “transfobia” por Erika Hilton (PSOL-SP) volta a ser notícia, nacional e internacional

(Fonte. #pratodosverem: mulher jovem, branca, de óculos, numa rua com pessoas em volta segurando um cartaz onde se lê: “Nem sobre o meu cadáver”).

 

Isabella Cêpa é uma jovem feminista residente no Estado de São Paulo e comunicadora com milhares de seguidores. Por se negar a fingir que seres humanos mudam de sexo, ela foi vítima de um boletim de ocorrência por suposta “transfobia” por parte de “Erika Hilton”, nome do PSOL-SP com cargo de vereança; a depender da interpretação sobre o que o STF fez ao dizer que “transfobia” se “equipara a racismo”, ela pode pegar até vinte e cinco anos de prisão. Isso deveria ser divulgado para todos os brasileiros e brasileiras, pois qualquer um (a) de nós pode estar na mesma situação, inclusive os irresponsáveis que reelegeram Hilton. A boa notícia é que, só nos últimos dias, o caso Isabella apareceu tanto  nesta matéria da Gazeta do Povo quanto no jornal El Caribe.  Apenas uma correção: ao contrário do que diz o título da matéria da Gazeta, a imutabilidade do sexo não constitui uma “opinião” e sim um fato comprovado e inquestionável.

Vale registrar que, devido à forte censura sobre qualquer um (a) que desafie a indústria da “identidade de gênero”, o caso foi praticamente ignorado pela imprensa tradicional e também pela que se pinta como “alternativa”. Uma busca no Google, conforme imagem abaixo, retorna resultados de um único jornal, a Folha de São Paulo, e mesmo assim não foi uma reportagem e sim uma nota numa coluna da jornalista Monica Bergamo. Ironicamente, logo abaixo desse resultado vemos um link sobre violência política; involuntariamente, o Google sugeriu que iniciativas como essa configuram violência política contra mulheres.

 

Universidade Federal de Santa Catarina e outras promovem o negacionismo de sexo

(Fonte. #pratodosverem: print do post feito pelo perfil do CED.UFSC no Instagram

As pautas transativistas vêm ganhando cada vez mais espaço, sobretudo nas universidades públicas. Na edição passada, escrevi sobre os banheiros “neutros” da Universidade de Brasília e informamos que a Universidade Federal de Santa Catarina realizou, em setembro, uma espécie de workshop voltado para professores sobre “nome social” e outras questões relacionadas a uma suposta “diversidade de gênero”. O evento, organizado pela “Comissão Permanente Diversidades e Gêneros CA/UFSC”, foi divulgado pelo Centro de Ciências da Educação. Contava, em sua programação, com palestras a respeito da política institucional da universidade para a “diversidade sexual” e   “histórias de processos de transição de gênero nas escolas”.

Nada disso é real. Não existe “diversidade sexual” em seres humanos; há apenas dois sexos, macho e fêmea. “Violência de gênero” é uma expressão ruim, pois mistura violências masculinas contra mulheres e coisas que não são realmente violência como dizer que homens são mulheres e vice-versa. “Transição de gênero” é um eufemismo para o direcionamento de crianças e adolescentes a se tornarem pacientes crônicos e lucrativos da medicina e da indústria farmacêutica.

 

Adultos, drag queens , dinheiro público e crianças e adolescentes: uma mistura indigesta

As universidades, além de usar o nosso dinheiro para propagandear o negacionismo de sexo, também o usa para coisas fúteis, perigosas ou que, simplesmente, dizem respeito às preferências de um grupo e deveriam ser bancadas com o próprio dinheiro deles, em espaços privados. Além da doutrinação “trans”, de professores, a UFSC, por meio do perfil da Semana Acadêmica de Biologia, organizou em setembro uma mesa-redonda, em setembro, sobre “arte drag” e “montação”, consideradas, segundo o evento, “alternativas na educação de gênero e sexualidade”. O que drag queens tem a ver com biologia? Nada, claro. E não, homens fantasiados, hipersexualizados, ridicularizando mulheres de forma caricata, jamais serão um caminho para repensarmos a educação, muito menos a de crianças e jovens. 

(Fonte. #pratodosverem: print do post feito pelo perfil Paizinho Vírgula com uma imagem do filme “Ridley Jones”).

A naturalização de crianças assistindo a esse tipo de performance também foi defendida nas redes sociais por um perfil seguido por muitas famílias. Thiago Queiroz, do perfil Paizinho Vírgula, informou que um de seus filhos assistiu ao show da drag queens Gloria Groove. Mas será que performances com figurinos, danças e temáticas adultos, frequentemente hiperssexualizado, realmente deveriam ser naturalizadas para crianças? Mais: o perfil elogiou outros dois homens que fazem drag: Lorelay Fox e Rita von Hunty. Ambos são pró-transativismo e contra o direito de meninas e mulheres a banheiros separado por sexo: Lorelay deixou isso claro neste vídeo, e Rita von Hunty neste vídeoPor que pais e mães de meninas não conseguem ver que estão agindo contra as suas próprias garotas?! Talvez por que, quando ouvem palavras como “diversidade”, “inclusão”, fiquem cegos para os problemas. O bom é que sempre há tempo para acordar.

Na mesma postagem, Queiroz defendeu também o uso de  linguagem “neutra” no desenho animado infantil “Ridley Jones”, linguagem essa que confunde a nossa compreensão e dificulta o combate à violência (quando se diz que alguém foi “estuprade”, esse alguém é um menino ou menina? Quando se diz que um indivíduo ficou “pelade” num vestiário feminino, ele é um homem ou uma mulher?).

 

Revista Veja publica matéria sobre destransição

É sempre importante lembrar que pessoas destransicionadas existem e merecem ser ouvidas (busque por “destransição” no nosso site para saber mais). Sobretudo quando a matéria sai em um veículo da mídia tradicional.  Saudamos, portanto, a matéria publicada pela Veja no dia 11 de outubro e atualizada no dia 12.

Lembramos que, ao contrário do que está escrito na manchete, “mudança de sexo” não existe e nem “se vestir de mulher”, pois mulher não é o nome de uma roupa e sim um ser humano. O rapaz destransicionado, “Shape Shifter” se veste com vestidos, saias etc. e não “de mulher”.

 

Revista literária faz curadoria de livros que promovem as mentiras do lobby “LGBTQIAP” para crianças e jovens

(Enviado por uma colaboradora). “A Quatro Cinco Um, revista literária lida principalmente pela ´elite intelectual´ brasileira, fez uma curadoria de livros infantojuvenis que trazem ´narrativas LGBTQIA+´. A seção ´Rebentos´, voltada a crianças e adolescentes, elenca obras que abordam temas como autoimagem, identidade de gênero, sexualidade e educação sexual. A revista é mais uma imersa no projeto do transativismo de incutir em jovens a ideia mentirosa de que gênero é uma escolha. Vale dizer que a seção é uma das poucas sem paywall no site, ou seja, com acesso aberto para todo o público”. 

 

Sopa de letrinhas acha que pode promover “letramento” para professores no Museu de Arte do Rio

(Fonte. #pratodosverem: print do post feito pelo Museu de Arte do Rio)

A sopa de letrinhas, que sequer consegue se entender sobre quantas e quais letras a compõem, se sente no direito de promover o letramento de alguém. E mais: de professores (as), aqueles e aquelas que nos ensinam, ao lado de nossas famílias, as primeiras letras . Trata-se de um curso de formação anunciado no perfil de Instagram do Museu de Aerte do Rio de professores e outros profissionais de educação – um “letramento LGBTQIA+”. Lamentavelmente, isso envolveu um museu – um lugar que respirar cultura. Logicamente, o negacionismo de sexo tinha que conter a palavra “diversidade”: “temas que contribuem na compreensão do cotidiano de pessoas LGBTQIA+ apresentando a diversidade de legendas das identidade de gênero e sexual, bem como estratégias pedagógicas de abordagem do tema”. Vale dizer que a iniciativa contou com uma lista extensa de patrocinadores e apoiadores institucionais – teve, inclusive, investimento público da prefeitura, governo do Estado, secretaria especial de Cultura e Ministério do Turismo. 

Não entre nesse jogo. Não existem “pessoas LGBTQIA+”, pois uma pessoa não pode ser ao mesmo tempo lésbica, gay, bissexual, “trans”, queer, intersexo e assexual (e sabe-se lá o que o sinal de “+” significa). Ao menos, nos comentários, tinha gente pensando: o da usuária @fanthabulous. 

 

Defensoria do Estado do Ceará tem perfil no Instagram assustador de tão transativista

Basta um rápido passeio pelas postagens do perfil da Defensoria Pública do Ceará no Instagram (@defensoriaceara) para perceber que se trata de uma instituição abertamente enviesada para a pauta trans. Mutirões para retirada de 2ª via e retificação do nome para a “população trans”, webinário sobre acolhimento da “população LGBTQIAPN+” pela Justiça Criminal e “ação afirmativa” para o uso do banheiro por “pessoas trans” conforme o gênero com o qual se identificam são algumas das agendas divulgadas recentemente pelo perfil. E não é só no Ceará: por tradicionalmente terem um perfil progressista ligado à própria natureza da instituição, que é o atendimento a pessoas vulneráveis, boa parte das defensorias públicas estaduais é intensamente influenciada pelo movimento transativista. Alguns exemplos são a Defensoria Pública do Rio e da Bahia. Links abaixo.

https://www.instagram.com/p/Chr1tMjL8yS/

https://www.instagram.com/p/ChpcnJPOwRh/

https://www.instagram.com/p/CgR1CIarNeB/

https://www.instagram.com/p/CfryWm9Od86/

https://www.instagram.com/p/CfryWm9Od86/

https://www.instagram.com/tv/CfWLXFigDdb/

https://www.instagram.com/p/CcinHWauqOX/

https://www.instagram.com/p/CZRRzU1BmBE/

 

Ministério Público do Trabalho cede à chantagem emocional e institui cota para pessoas que não aceitam o próprio sexo (“trans”)

Em processo seletivo para estagiários, o Ministério Público do Trabalho de Rondônia e do Acre reservou, de acordo com o G1, 10% das vagas pelo sistema de cotas para pessoas que, supostamente, “sejam transgêneros”. E você sabe que essa condição especial não é comprovável, é autodeclaratória. A proporção de vagas destinada a pessoas que dizem não reconhecer o próprio sexo era a mesma reservada para minorias de verdade, como pessoas com deficiência e indígenas (que, obviamente, não podem simplesmente se dizer como tais).

Não é de hoje que os órgãos ligados ao Ministério Público da União vêm cedendo à pressão por cotas para indivíduos que se digam “transgêneros”. No Rio Grande do Sul, o MPT já havia se mostrado favorável a decreto do governo do Estado que criava cotas para “pessoas trans” em concursos públicos e, no Paraná, o MPF também manifestou apoio à reserva de vagas para esse grupo em processo de mestrado de uma universidade. Ou seja, uma mãe que trabalha, cuida do filho pequeno e eventualmente de outro membro da família tem menos chance de passar do que um indivíduo do sexo masculino sem filhos que se declare mulher, porque, por exemplo, teve uma ereção ao se olhar no espelho depois da depilação.  

Vale lembrar que, em 2020, um estudante foi acusado de “fraudar a cota para transexuais na UFSB“. Ocorre que a condição de “transexual”, você sabe, simplesmente não existe, já que seres humanos não mudam de sexo. Logo, a bem da verdade, qualquer cota desse tipo configura um privilégio, que ataca sobretudo quem realmente tem direito a cota. Mas como as pessoas que se colocam como lideranças negras, indígenas, de pessoas com deficiência e outros grupos foram cooptadas… resta a elas dividir suas chances com homens e mulheres fisicamente saudáveis e da etnia branca.

 

Juiz de Santos autoriza a emissão de documento no qual consta que um cidadão não tem sexo

Há décadas, homens são autorizados a portar documentos dizendo que são mulheres e vice-versa. Mas, no século 21, isso foi além. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, um juiz da 4ª Vara Cível de Santos autorizou “a retificação de certidão de nascimento para constar ´gênero não especificado´”. Esconder o sexo biológico nega o direito à verdade da sociedade e trará consequências reais. Por exemplo, as empresas em que estes indivíduos trabalham serão obrigadas a construir um terceiro banheiro para eles? Em que estatística de criminalidade eles entram, se cometerem um delito: masculina, feminina ou uma terceira? Você já pensou nisso?

 

Notícias internacionais

 

Organização para famílias de crianças e adolescentes rotulados como “trans” é investigada por promover “transição” de menores de idade

A “Mermaids” (“Sereias”), uma espécie de “Mães pela Diversidade” britânica, está sendo investigada por distribuir “binders” (faixas para amarrar e esconder os seios) para meninas a partir de 13 anos, além de estimulá-las a tomar bloqueadores de puberdade. A ONG recebe incentivos públicos e se dedica a convencer jovens, famílias e educadores que eles “são trans” e em qualquer idade, que pessoas podem mudar de sexo e que crianças nascem no corpo errado. ”Chest binding”, ou “apertamento” dos seios, é uma prática perigosa que pode acarretar diversos danos à saúde, como deformações, nódulos, cicatrizes irreversíveis e redução da capacidade respiratória.

Lembrem-se que, seja no Reino Unido, no Brasil, nos Estados Unidos ou na China, essas organizações têm acesso fácil a menores de idade através da internet e indo a escolas, abrigos e em outros locais nos quais podem atuar longe da vista dos pais.

 

Menina faz desabafo de cortar o coração sobre o fim dos provadores de loja separados por sexo

(Fonte. #pratodosverem: à esquerda, foto da entrada da loja Primark; à esquerda, menina ruiva de camiseta preta chorando).

Enquanto alguns no Brasil garantem que a destruição dos espaços separados por sexo seria “fake news”, um vídeo viralizou no TikTok sobre o que está acontecendo em lojas de departamento. Veja a matéria que publicamos, enviada por uma colaboradora.

 

Farmácia vendem hormônios sintéticos diretamente para menores de idade

O jornal The Times publicou uma matéria assustadora no dia 9 de outubro. O título é: “Farmácias on-line estão vendendo ´transições DIY para crianças” “DIY” é a sigla para “do it yourself” ou “faça você mesmo (a)”. O subtítulo é: “Adolescentes com disforia de gênero são direcionados para sites nos quais eles podem comprar hormônios ilegalmente – sem que perguntas sejam feitas”. Leia a matéria aqui.

 

Aumenta em 70% o número de crianças norte-americanas diagnosticadas com “disforia de gênero”

O jornal Gazeta do Povo publicou no dia 10 de outubro uma matéria sobre o aumento, em 70%, de menores de idade com diagnósticos de “gênero” nos Estados Unidos.

Bem. Se o número de qualquer diagnóstico disparasse, ainda mais proferidos em crianças, estaríamos todos discutindo as causas, revendo os critérios de diagnóstico e reavaliando os tratamentos oferecidos. Mas, como estamos diante de uma histeria coletiva, qualquer tentativa de pensar ou fazer com que os outros pensem é rotulada de “transfobia”. Qualquer pessoa que entenda um pouco sobre a infância e a adolescência poderia imaginar que isso iria acontecer; os critérios constantes do manual DSM e adotados por médicos no Brasil e no mundo para um diagnóstico de “gênero” são tão vagos que praticamente qualquer garoto ou garota fora do padrão, descontente com a aparência, que tenha passado por abuso sexual e ou que possua alguma questão de saude mental pode receber um. Nós criticamos esses critérios que, lamentavelmente, foram adotados pela Sociedade Brasileira de Pediatria, em nosso canal do Youtube (parte 1 e parte 2).

 

Governador da Califórnia sanciona lei que facilita a brutalização médica dos corpos de crianças e adolescentes, também conhecida como “cuidados afirmativos de gênero”

No dia 30 de setembro, a NBC informou sobre a lei SB 107: “O Governador da Califórnia Gavin Newsom assinou uma lei quinta-feira que visa a proteger legalmente jovens trans e seus pais que escapam de Estados conservadores que restringiram o acesso a cuidados afirmativos de gênero. A lei objetiva a ́ oferecer refúgio para menores trans e suas famílias  ́ se eles estiverem sendo criminalizados em seus Estados natais ́, diz no Twitter o senador Scott Wiener, que introduziu o projeto, depois que Newsom o assinou”. O fato foi noticiado bem diferente pelo perfil One Woman Fight (A luta de uma mulher): “(…) Agora, se os pais quiserem proteger os preciosos corpos de seus filhos de danos, os Democratas irão alegremente tomar seus filhos para serem mutilados na Califórnia (…) Não duvide da brutalidade do SB107”. 

Observação: é importante termos muito cuidado com sites que dizem checar a veracidade de fatos controversos que estão sendo considerados fake news (fact check). Mesmo que o “É falso” venha de veículos conhecidos – afinal, a todo jornal tem seus interesses financeiros, políticos, ideológicos. Eu encontrei uma checagem da tradicional Agência Reuters que minimiza a revolta da população contra essa lei que usou como fonte a ACLU, uma ONG que, entre outras causas justas, empurra a agenda “trans” e de maneira bem agressiva. Está, neste momento, processando uma mulher que está tentando obter informações sobre o que está acontecendo nas penitenciárias de Washington depois que elas deixaram de ser separadas por sexo. A leiSB 107 pode ser vista aqui.

 

Mulheres foram fundamentais para derrubar Constituição sopa de letrinhas do Chile

Nem mesmo a chantagem emocional de transativistas e seus apoiadores demoveu as chilenas de lutar contra o seu próprio apagamento e elas foram fundamentais para a constituição lacradora proposta pelo governo “progressista” ter sido rejeitada. É pena que as análises sobre a rejeição publicados no Brasil tenham omitido isso de vocês. Este artigo vale a leitura; o título, em português, é: “Por quê, como mulher, votaria não à nova Constituição do Chile”.

A pressão para que mulheres fossem coniventes com as políticas “trans” e “queer” foi grande, como é no Brasil. Um homem chegou a enfiar uma bandeira no ânus em protesto. Sim, sem advertência prévia, um deles introduziu o mastro nesse local numa praça pública no Chile, na presença de crianças. O vídeo foi divulgado pelo site argentino Memo, que chama o travesti de “a” travesti, e divulgado no Twitter.

A verdade é que as lideranças estão tão cegas à realidade, tão enganadas por seus assessores “lacradores”, que acharam uma boa ideia enfiar na propaganda a favor da nova constituição um homem travestido. A professora Isabella Marques assistiu ao vídeo e disse que ele simboliza “a mulher do futuro” e volta ao passado para “agradecer” as nossas predecessoras…

(Fonte. #pratodosverem: print do story do perfil citado. Aparecem a foto e o nome da user, “belzitamarques”, junto com a frase: “E assim, no final do video, aparece ´a mulher do futuro´ [ imagem de palhaço  ] para as feministas de 1930, agradecendo a luta das mulheres inclusive (…”

 

Estuprador é mandado para a prisão feminina mesmo sem mudar documentos (não que isso faça diferença)

Homens, mudando ou não de nome, são homens. Mas não deixa de ser assustador que um magistrado envie um estuprador em série para o presídio feminino mesmo que ele tenha sequer alterado mudado seus documentos. A palavra de um homem que se diz mulher sobre o que ele é está acima de tudo.

O homem usa o nome de “Sally Dixon”, mas seu nome verdadeiro é John Stephen Dixon. Ele tem, simplesmente, 30 condenações por estuprar sete crianças. A mais nova tinha apenas sete anos.

 

Governador do Estado da Virgínia tenta proteger banheiros separados por sexo

Há 10 anos atrás, um governador que declarasse que alunos e alunas devem usar os banheiros conforme o sexo biológico não seria notícia em país algum. Atualmente, em meio à histeria coletiva que vivemos, dizer isso é um ato de coragem. Fato é que o Governador da Virgínia, Estado norte-americano cometeu a heresia de dizer o óbvio e o  assunto foi notícia neste portal brasileiro e no jornal USA Today, que classificou a declaração como “guerra contra estudantes transgênero”. Não, ninguém está “em guerra” contra estes estudantes; eles, suas famílias, profissionais que os atendem e a nossa sociedade  é que estão em guerra com a realidade. 

 

Presidente Joe Biden diz que homens que se dizem mulheres precisam prestar serviço militar, mas mulheres que se dizem homens, não

“Mulheres trans são mulheres, homens trans são homens”… mas na verdade todos sabem muito bem o que são homens e mulheres quando interessa. “Sob a administração do presidente Joe Biden, mulheres trans que nasceram homens precisam se registrar para o Serviço Seletivo, que providencia para o Departamento de Defesa tropas para contingências militares. Homens trans que nasceram mulheres não precisam se registrar para o Serviço Seletivo. Se por um lado a política foi estabelecida antes de Biden tomar posse, a administração de Biden não mudou esse padrão”. Este trecho está na notícia publicada no dia 10 de outubro por este veículo especializado em notícias do universo militar. O esclarecimento veio logo depois que alguns pais brincaram (ou não) nas redes sociais que seus filhos se declararam garotas para escapar do alistamento. 

 

Mulher que destransicionou explica por que se achava “trans”

Michelle (este é o seu perfil no Twitter, @somenuancepls) é uma mulher de 34 anos que passou pelo processo de destransição – aquele em que pessoas que se diziam “trans” se arrependem e voltam atrás da tentativa de “mudança de gênero” (eufemismo para mutilações corporais hormonais e cirúrgicas). Ela compartilhou no Twitter uma lista de “evidências” que preparou na época em que estava no processo de “transição” e que explicariam por que ela não se sentia como uma mulher. Em seguida, enumerou justificativas melhores que explicam, de fato, todos os incômodos da lista anterior que a faziam acreditar que era “trans”. Por exemplo, a baixa libido se devia à sua depressão e a traumas não resolvidos e o desejo de ter seus seios removidos e o fato de “se sentir melhor” com pronomes masculinos eram relacionados à forma desrespeitosa que mulheres são constantemente tratadas pela sociedade. Passe para aquela mãe ou pai de menina que está plenamente convencida que seria um garoto!

Agradecemos à leitura Bruna pela dica. Bruna foi mais uma mulher suspensa pelo Twitter por dizer a verdade. As empresas de tecnologia não estão ao nosso lado; nunca se esqueça.

 

Novidades da campanha

 

Nestas eleições, fizemos nossa parte e publicamos dois vídeos sobre que você pode conferir no Youtube (parte 1 e parte 2 – aliás, você já maratonou nosso canal?). Ambos foram publicados, também, em nosso Instagram (parte 1 e parte 2). Já no nosso site, explicamos os motivos pelos quais transativistas são eleitos, denunciamos o que acontece quando provadores de loja deixam de ser separados por sexo e, finalmente, publicamos aquele que é, modestamente, um dos nossos mais importantes artigos do site, que analisa a ideia de  “maternidades trans”.   

 

 Vale um confere

 

  • No vídeo no Youtube da Laetitia KY explicando por que perguntar os pronomes de alguém pode ser ofensivo. “É muito hipócrita quando as pessoas fingem que não sabem o que eu sou.” Laetitia é perseguida por falar da biologia feminina)
  • No post da advogada carioca Eloisa Samy que ironizou a revolta dos que criticam a autodeclaração de raça e etnia mas aceitam a autodeclaração de sexo.
  • No perfil “Homosexual, not homogeneral” (algo como “Homossexual, não homogenerual”, um dos melhores do Instagram e que demarca a diferença entre o movimento LGB e a atual sopa de letrinhas. Aqui, ele lamenta a notícia de que lésbicas, na Tasmânia, não podem mais fazer eventos entre si, sendo obrigadas a aceitar homens heterossexuais que se dizem “lésbicos”.
  • No perfil do AJ no Twitter, mais um homem gay que se recusa a negar a realidade. Neste tuíte, ele manda a real: “Por que nós somos os vilões por dizer a verdade: Gays lacradores que fazem o jogo do ´homens trans são homens´ não vão NUNCA se relacionar com eles. A diferença entre a gente e eles é que nós não vamos mentir na sua cara”. Neste outro, ele alerta: “Identidade de gênero superando o sexo biológico na lei não é um direito, é uma crusada ideológica formatada como direito porque soa melhor”.
  • No perfil de mais uma destransicionada. Lembre-se que o Twitter tem tradução automática; você não precisa saber inglês.